Sábado, 21 de outubro de 2017

(Rm 4,13.16-18; Sl 104[105]; Lc 12,8-12) 
28ª Semana do Tempo Comum.

Na oração pessoal, ao terminar de rezar ou meditar um salmo, veja qual versículo lhe chamou a atenção, ou que sentido novo encontro naquele salmo. Procure memoriza-lo e repeti-lo. Quando o mesmo salmo voltar em nova circunstâncias, você esperará chegar aquele versículo e o acolherá “como se fosse um velho conhecido, revivendo os sentimentos ou emoções descobertas um dia. Chegando por esse procedimento a ter uma boa quantidade de versículos vibrantes, toda a sua salmodia adquirirá um calor especial” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola). 

Paulo faz menção a Abraão e sua descendência em sua carta, pois pela fé alcançaram a salvação e não pela observância da Lei. A liturgia prolonga sua reflexão como salmo 105 (vv. 6-9.42-43) cujo autor é desconhecido, mas demonstra ter conhecimento da história de Israel, pois lembra ao seu povo o quanto Deus o havia abençoado ao longo da história. Um Cântico de louvor. “Nossa cultura não tem muito apreço pelo passado. Infelizmente, isso deixou muitos de nós com a sensação de estar desconectado de nossos parentes e de nossas raízes históricas. Muitos cristãos não sentem muito as suas raízes espirituais também. Nós rapidamente esquecemos as coisas boas que Deus fez. Pense em sua caminhada com Deus. Lembre-se de tudo o que ele fez para salvá-lo, protege-lo e sustenta-lo. Escreva seu próprio salmo sobre como Deus tem cumprido as promessas dele em sua vida. Agradeça-lhe pela fidelidade dele, e, ah, sim!, confie seu futuro a ele. Deus não se esquecerá do que prometeu fazer – e ele não falhará” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).     


  Pe. João Bosco Vieira Leite