(Rm 4,13.16-18; Sl 104[105]; Lc 12,8-12)
28ª
Semana do Tempo Comum.
Na oração pessoal, ao terminar de rezar
ou meditar um salmo, veja qual versículo lhe chamou a atenção, ou que sentido
novo encontro naquele salmo. Procure memoriza-lo e repeti-lo. Quando o mesmo
salmo voltar em nova circunstâncias, você esperará chegar aquele versículo e o
acolherá “como se fosse um velho conhecido, revivendo os sentimentos ou
emoções descobertas um dia. Chegando por esse procedimento a ter uma boa
quantidade de versículos vibrantes, toda a sua salmodia adquirirá um calor
especial” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos –
Loyola).
Paulo faz menção a Abraão e sua
descendência em sua carta, pois pela fé alcançaram a salvação e não pela
observância da Lei. A liturgia prolonga sua reflexão como salmo 105 (vv.
6-9.42-43) cujo autor é desconhecido, mas demonstra ter conhecimento da
história de Israel, pois lembra ao seu povo o quanto Deus o havia abençoado ao
longo da história. Um Cântico de louvor. “Nossa cultura não tem muito
apreço pelo passado. Infelizmente, isso deixou muitos de nós com a sensação de
estar desconectado de nossos parentes e de nossas raízes históricas. Muitos
cristãos não sentem muito as suas raízes espirituais também. Nós rapidamente
esquecemos as coisas boas que Deus fez. Pense em sua caminhada com Deus.
Lembre-se de tudo o que ele fez para salvá-lo, protege-lo e sustenta-lo.
Escreva seu próprio salmo sobre como Deus tem cumprido as promessas dele em sua
vida. Agradeça-lhe pela fidelidade dele, e, ah, sim!, confie seu futuro a ele.
Deus não se esquecerá do que prometeu fazer – e ele não falhará” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite