Segunda, 30 de abril de 2018


(At 14,5-18; Sl 113B[115]; Jo 14,21-26) 
5ª Semana da Páscoa.

Mesmo em fuga Paulo não deixa de pregar o evangelho, o próprio Jesus o acompanha permitindo também curar, como fez Pedro ao começo dos Atos, o povo tem uma reação diferente e estranha, pois ainda não compreendendo a Quem Paulo e Barnabé anunciam, querem oferecer-lhes sacrifícios, como se fossem divindades. Por isso compreendemos a escolha do salmo 115,1-4.15-16 que reconhece a glória de Deus, seu amor e fidelidade em comparação às outras divindades. O autor usa de sarcasmos para enfatizar a loucura de confiar em um deus esculpido em madeira ou pedra. “Não vemos muita adoração a ídolos ao nosso redor hoje em dia – a menos que paremos de procurar desses esculpidos assentados em bosques e, em vez disso, olhemos para os deuses de nossa cultura. Milhões de pessoas adoram a riqueza, a fama, o sucesso ou a influência. Esses deuses são a prioridade na vida das pessoas. Homens e mulheres sacrificam tudo de boa vontade para ganhar o favor de seu deus particular. Mesmo coisas boas, como esportes, passatempos, relacionamentos, investimentos, podem se tornar a característica mais importante de nossa vida. Onde Jesus está na escala de prioridades em sua vida? Nós dizemos: ‘Jesus é o Senhor’, mas nossa programação diária, nossos pensamentos ou nosso talão de cheques refletem isso? Que outros ‘deuses’ já começaram a empurrar Jesus para fora?” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

5º Domingo da Páscoa – Ano B

(At 9,26-31; Sl 21[22]; 1Jo 3,18-24; Jo 15,1-8).

1. A 1ª leitura introduz sem grande apresentação a pessoa de Saulo, o grande evangelizador, que após a sua conversão teve que passar pelo processo de aceitação pela comunidade que ele mesmo havia perseguido. Assim seu ministério ganhará maior autenticidade pela comunhão com os demais membros da Igreja nascente, que se expandirá ainda mais com sua ação missionária.

2. Em sua carta, João vai nos conduzindo a critérios mais claros de uma autêntica fé em Jesus. Pelas ações podemos discernir o quanto aprendemos de Jesus a amar. Pois de amor, todos dizem entender, a partir de si mesmos. Jesus nos oferece um caminho que passa pela paz e pela serenidade, sossegando o coração, pois nele aprendemos a ter convicção da misericórdia do Pai. É nela que nos encontramos e a vida vai ganhando sentido.

3. Com uma outra imagem, desta vez a da videira e os ramos, somos convidados a compreender essa comunhão vital, que pela fé, mantemos ou deveríamos manter com Jesus. Por trás dela se esconde um projeto de vida espiritual cristã de amplo significado.

4. A fé é vista aqui como uma relação, uma comunhão com o próprio Jesus e não como uma mera observância de preceitos ou leis. Tudo está relacionado a essa memória do coração que busca ter sempre presente as Palavras do próprio Jesus. O próprio Espírito Santo dado por Jesus há de fecundar essas sementes lançadas em nosso solo.

5. Não é fácil falar de fé como relação, pois a temos como algo meio formal num caminho escolhido e marcado ou determinado por regras e preceitos a cumprir. Paulo entendeu bem essa passagem de judeu a cristão, dessa nova relação de fé não baseada na Lei, mas no amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus.

6. É desse encontro vital que brota um novo agir, nos diz o autor da 2ª leitura; no conhecimento de sua Palavra encontraremos o critério de discernimento de um agir de acordo com a consciência cristã que em nós se formou. Assim podemos rezar, mesmo em meio aos limites que em nós percebemos, na certeza dessa comunhão de que pode ser sincero naquilo que propõe, mas consciente que Deus disporá conforme Sua vontade, sem duvidar do Seu amor e cuidado, como quem limpa uma planta para que dê mais frutos. 

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Sábado, 28 de abril de 2018

(At 13,44-52; Sl 97[98]; Jo 14,4-14) 
4ª Semana da Páscoa.

A pregação de Paulo na sinagoga arrebanha outros para o sábado seguinte, o que não agrada as autoridades religiosas, que tentam livrar-se de Paulo e Barnabé, mas muitos aderem e são batizados e também vemos a clara decisão de dirigir-se aos pagãos, melhores acolhedores da boa nova, já que aqueles para quem Deus quis falar primeiro através de Jesus não aceitaram a boa nova. Essa palavra que se expande chega a todos os lugares possíveis pela ação do Espírito e colaboração dos apóstolos, como não se alegrar? Por isso o salmo 98,1-4 complementa a nossa meditação desse mistério de salvação. “O Deus de Israel interveio a favor do seu Povo libertando-o da escravidão e dando-lhe a terra. As intervenções do Senhor são sempre sob o signo da libertação, a qual é ao mesmo tempo um dom e compromisso. Deus libertou o seu Povo para que Israel fosse um sinal entre os gentios de como e de quanto Ele ama a todos” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Sexta, 27 de abril de 2018


(At 13,26-33; Sl 2; Jo 14,1-6) 
4ª Semana da Páscoa.

Ao estilo dos discursos de Pedro, Paulo conclui sua fala mencionando a rejeição de Jesus e falando de sua ressurreição, como realização de um projeto maior de salvação que estava no coração de Deus desde sempre. E dentro dessa dinâmica de uma leitura dos fatos a partir da promessa feita por Deus a liturgia inclui o salmo 2,6-11 na perspectiva da promessa messiânica. Não sabemos o autor do mesmo, mas no Novo testamento ele é atribuído a Davi, pois trata-se de um salmo real, composto para celebrar a coroação do rei de Israel e também retrata o Messias vindouro como o divino Rei conquistador: “Ataques terroristas, acidentes com aviões, ameaça de epidemias, novas guerras em lugares distantes... Quase ficamos com medo de nos levantar de manhã. Quando mundo parece fora de controle, Salmos 2 mantém foco onde deveria estar: no Senhor”  (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

  Pe. João Bosco Vieira Leite

Quinta, 26 de abril de 2018


(At 13,13-25; Sl 88[89]; Jo 13,16-20) 
4ª Semana da Páscoa.

Temos hoje a primeira parte do discurso de Paulo em Atioquia na Sinagoga, parte da escolha de Abraão até chegar em João Batista, mencionando a promessa feita a Davi, por isso o salmo 89 (vv. 2-3.21-22.25.27) se repete em nossa liturgia.  O texto de Atos é um convite ao discernimento da presença de Deus a partir da vida e da história que estamos vivendo: “Há muitas maneiras de ler a História. Se ficamos pela superfície, muitos acontecimentos parecem-nos privados de sentido. Mas o crente olha em primeiro lugar para o que Deus faz em favor do seu povo e a esta luz a história cotidiana adquire significado. O Senhor é fiel às Suas promessas, não às expectativas dos homens. A sua fidelidade revela-se como um dom pertinaz e perdão sem limites” (Giuseppe Casarin –Lecionário Comentado – Paulus).

  Pe. João Bosco Vieira Leite

Quarta, 25 de abril de 2018


(1Pd 5,5-14; Sl 88[89]; Mc 16,15-20) 
4ª Semana da Páscoa.

Nessa semana a Igreja faz memória de São Marcos, mesmo não sendo um dos Apóstolos, é celebrado como tal pela sua autoria do evangelho que leva o seu nome e sua participação na evangelização inicial da Igreja e de onde ‘bebeu’ as informações que partilha conosco sobre Jesus em sua convivência com Pedro, Paulo e os demais evangelizadores iniciais. O salmo 89 ilustra essa palavra essa carta de Pedro que faz menção do evangelista. Ele canta a fidelidade de Deus, apesar de certos fatos contradizerem a Sua aliança estabelecida desde sempre com a casa de Davi. “Marcos foi o primeiro a escrever um evangelho. Com isso criou não apenas um gênero literário totalmente novo, mas realizou também um grande feito teológico. No tempo em que Marcos escreveu seu evangelho, circulavam certamente coletâneas das palavras de Jesus, assim como as havia dos pronunciamentos de outros homens santos que comoviam as pessoas com seus milagres. Só que estas eram transmitidas apenas oralmente. Mas, além de interessar-se pelas palavras de Jesus, Marcos se interessa também pelos fatos. Jesus é mais que um mestre cuja doutrina se pode aprender e seguir. Sua importância reside justamente em sua pessoa e na história única de sua vida. Em Jesus, o amor de Deus irrompeu no mundo. O que acontece com Jesus é anunciação. Jesus nos legou mais do que palavras. Ele encontrou pessoas, curou doentes, insurgiu-se contra a estreiteza da doutrina dos fariseus. E, finalmente, morreu na cruz. Na hora de sua morte, o sol escureceu. Foi um acontecimento visível a todos, que abalou a todos os presentes. Com seu evangelho e com a descrição da paixão, da morte e ressurreição de Jesus, Marcos pretende abalar seus leitores. Eles precisam reconhecer que o próprio Deus agiu em Jesus, e que, por meio dele, ele continua agindo também em nós” (Jesus, Caminho para a Liberdade – Anselm Grün – Loyola).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Terça, 24 de abril de 2018


(At 11,19-26; Sl 86[87]; Jo 10,22-30) 
4ª Semana da Páscoa.

Somos recordados na 1ª leitura da dispersão dos cristãos e o alcance ainda maior do cristianismo, que vai chegando a Fenícia, Chipre e Antioquia da Síria. Assim vão surgindo novas comunidades e uma nova dinâmica missionária que envolve Barnabé e Saulo. As novas comunidades já vão distinguindo os cristãos de outros grupos religiosos. Tudo se complementa com o salmo 87,1-7: “O entusiasmo universal da primeira leitura continua no salmo, com a qual a Igreja hoje nos convida a rezar: é um hino estupendo a Jerusalém, cidade amada por Deus e cantada como ponto de encontro de todos os povos. Deus é apresentado como um escriba que se coloca às portas da cidade e registra como nascidos em Jerusalém os povos mais diversos que representam toda a terra. Em Jerusalém aconteceu o mistério pascal de Cristo, e por isso cada cristão pode, com toda razão afirmar: ‘Todas as minhas fontes estão em ti’” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite

Segunda, 23 de abril de 2018


(At 11,1-18; Sl 41[42]; Jo 10,1-10) 
4ª Semana do Tempo Comum.

“Também aos pagãos Deus concedeu a conversão que leva para vida!” Com essa expressão os judeus convertidos são levados a compreender que a salvação em Jesus Cristo transpõe as barreiras da religião. Uma nova etapa vai se abrindo na dinâmica da evangelização da Igreja nascente e preparando o terreno para a ação de Paulo e seu acolhimento.  Vontade de Deus conduzida pela ação do Espírito. O salmo 42,2.3 e 43,3.4 são colocados como voz de quem, de alguma forma, tem procurado Deus desde sempre. Esses dois salmos, provavelmente já foram um único salmo. Quando nos colocamos diante dessa oração e sentimos a força dessa expressão do autor, nos perguntamos como e onde anda a nossa sede de Deus: “Há quanto tempo você não sente sede de Deus? Talvez, enquanto lê este livro, você se sinta longe do Senhor. Você pode estar desanimado ou deprimido; talvez esteja exausto de buscar sucesso ou segurança financeira; talvez perceba, ao parar por um minuto e realmente pensar nisso, que é o responsável por colocar essa distância entre você e Deus. Não é de surpreender que esteja desanimado. Deixe que o Espírito Santo use as palavras desses salmos para instigar um anseio por Deus em seu coração. Em seguida, busque um relacionamento restaurador com o Senhor, como se sua vida espiritual dependesse disso – e na verdade depende. Vida, luz, alegria e paz são encontradas somente em uma caminhada correta com Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

Pe. João Bosco Vieira Leite

4º Domingo da Páscoa – Ano B


(At 4,8-12; Sl 117[118]; 1Jo 3,1-2; Jo 10,11-18).

1. O 4º domingo da Páscoa é dominado pela figura do Bom Pastor, tendo como centro o evangelho de João. Um dia de oração pelas vocações e pelo pastoreio em geral de nossas comunidades, envolvendo também todos os leigos e leigas que colaboram na obra evangelizadora.

2. Na sequência da leitura do domingo anterior, do discurso de Pedro à multidão que o seguia por causa da cura de um coxo, são agora as autoridades religiosas que o prendem e o interrogam. Pedro dá seu testemunho lembrando de como foi rejeitado o Nazareno e como este se tornou a pedra angular de uma nova edificação erguida por Deus nesse momento da história salvífica.

3. Pedro cita o salmo que rezamos em seguida nesse louvor ao modo como age Deus, capaz de reverter certas situações. Nesse confiança caminhou a Igreja e nela também somos convidados a caminhar.

4. Nesses poucos e densos versículos da 2ª leitura, João nos fala da realidade de nossa vida em Cristo a partir do batismo: nossa filiação, desde já, e nossa comunhão plena ao fim da caminhada terrena. Certamente não é algo que se pode sentir, mas essa vida que precisa atingir certo grau de desenvolvimento na fé, não pode passar despercebida ou ignorada. O que não pode ser visto se reflete no nosso pensar e no nosso agir.

5. O Antigo Testamento construiu toda uma teologia em torno do pastoreio divino e também humano, como reflexo do divino, desde seus grandes personagens, até se projetar uma promessa de um futuro pastoreio que seria retomado pelo próprio Deus, ante os fracassos humanos.

6. Na pessoa e na missão de Jesus os evangelistas reencontraram-se com essa imagem e essa profecia. Por isso Jesus pode afirmar que é o ‘Bom Pastor’. Não tanto na terna imagem traduzida por alguns artistas, mas na atitude dramática de quem é capaz de dar a própria vida.

7. Faz-se um contraponto com a figura do mercenário, daquele que ganha para olhar o rebanho, mas não se compromete de modo vital com ele, pois se atêm as regras do contrato. Nossos políticos, sem generalizações, estão abaixo desse comprometimento mínimo, pois, para eles, parece, que as regras não valem.

8. O pastoreio de Jesus é mais abrangente que a nossa limitada concepção religiosa de salvação que Deus oferece em Seu Filho. E como só há verdadeiro amor em plena liberdade, podemos compreender a entrega que Jesus faz de si, na Sua misteriosa entrega divina e também nos limites de Sua humanidade.

9. Para toda e qualquer doação nossa na vida cristã exige-se a entrega livre e amorosa como a de Jesus, para que nossos atos não sejam calculados ou ‘mercenários’, no Seu próprio dizer, pois só assim, no mistério da ressurreição que celebramos, é possível, como Jesus, retomá-la de novo.

Pe. João Bosco Vieira Leite

Sábado, 21 de abril de 2018

(At 9,31-42; Sl 115[116B]; Jo 6,60-69) 
3ª Semana da Páscoa.

Enquanto Paulo se fortificava na nova fé ou na nova visão da fé, Pedro segue agindo em nome do Senhor por vários lugares sinalizando essa presença salvadora de Jesus Cristo que vem a nós não somente nas Palavras: “A ação pastoral não tem sentido senão enquanto decalque da vida de Jesus, sobre o qual ela se plasma. O poder com o qual Pedro atua é o mesmo que promana de Jesus, e realiza a cura do corpo enquanto sinal da salvação integral do homem, apelo à fé e semente de conversão. O anúncio mais discreto e mais eficaz encontra-se não nas palavras, mas na vida da Igreja, na sua resposta de solidariedade à condição de sofrimento que atormenta os homens” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus). O salmo 116,12-17 tem a intenção de dar voz àquele que foi agraciado pelo Senhor, salvo de um grande perigo. Seu autor é desconhecido e tem um caráter muito pessoal em seu agradecimento que chega a se perguntar como poderá agradecer ao Senhor. Resta cumprir o que havia prometido e juntar-se ao louvor da assembleia litúrgica.

Pe. João Bosco Vieira Leite

Sexta, 20 de abril de 2018


(At 9,1-20; Sl 116[117]; Jo 6,52-59) 
3ª Semana da Páscoa.

Eis que a figura de Saulo, antes mencionada por Lucas toma forma mais acentuada a partir de sua experiência pessoal de conversão, mas precisará da mediação da Igreja para poder chegar a uma compreensão mais clara da sua própria experiência. Da experiência de Paulo para uma visão e um louvor ainda maior a Deus, a liturgia coloca em nossos lábios o salmo 117: “O salmo mais breve de todo o saltério (é composto por dois versículos apenas) é também o que tem o horizonte mais amplo: cheio de alegria pela força e tenacidade do amor de Deus, o cântico engloba todo o mundo: esse grande mundo que será o campo de evangelização do apóstolo Paulo” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Quinta, 19 de abril de 2018


(At 8,26-40; Sl 65[66]; Jo 6,44-51) 
3ª Semana da Páscoa.

Se Deus é força primeira que impulsiona a expansão da Palavra do Evangelho, Ele nunca dispensa a ação humana que age por meio dessa mesma Palavra. A inclusão desse estrangeiro nas fileiras do cristianismo nascente dá o pontapé inicial para o acolhimento dos pagãos nesse modo de viver a fé. Veja que o Espírito Santo se antecipa, preparando o terreno para ser semeado, por isso um conhecimento sempre melhor das Sagradas Escrituras facilita o nosso serviço ao Evangelho. Continuamos com o salmo 66 e no seu convite a todos os povos para o louvor do Senhor, pois Ele “não rejeita a oração do fiel, não nega a Sua misericórdia e concede vida e segurança” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Quarta, 18 de abril de 2018


(At 8,1-8; Sl 65[66]; Jo 6,35-40) 
3ª Semana da Páscoa.

A perseguição aos cristãos deflagrada pela morte de Estevão vai levar a expansão do cristianismo onde menos se esperava ou se tenha planejado chegar. Aos ‘trancos e barrancos’ o evangelho vai se expandindo e outros sinais vão se realizando, por isso o nosso salmo, nos seus primeiros versículos nos convida ao louvor de toda a Terra: Sl 65,1-7: “A pessoa que louva é a que olha para um mundo enlouquecido ao seu redor e vê a mão de Deus agindo de forma poderosa para consumar todas as coisas em Jesus Cristo. A pessoa que louva é o homem ou a mulher que pode sentir profunda tristeza, mas que vê em todas as circunstâncias da vida mão poderosa e regente de Deus. A pessoa que louva vive com a convicção de que Deus tem tudo sobre controle” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

Pe. João Bosco Vieira Leite

Terça, 17 de abril de 2018


(At 7,51—8,1; Sl 30[31]; Jo 6,30-35) 
3ª Semana da Páscoa.

A liturgia nos omite parte do longo discurso de Estevão (7,1-50) em que ele faz memória da história da salvação e conclui responsabilizando os seus algozes de não acolherem a salvação que se nos apresenta em Jesus. Assim acaba por partilhar da sorte final de Jesus e cujo mistério de ressurreição contempla em mística experiência. A leitura salienta a figura de Saulo que aqui desponta e assiste numa silenciosa aprovação. No salmo 31 (vv. 3-4.6.8.17.21) se propõe a confiança com que vive sua ‘paixão’, como Cristo: “Este salmo de confiança contém, entre outras, uma expressão que figura na narração de Lucas da Paixão (‘Pai, nas tuas mãos entrego meu espírito’ – Lc 23,46) e que ecoa também na narrativa do martírio de Estevão (‘Senhor Jesus, recebe meu espírito’: - At 7,59). Lemos ainda no versículo 6: ‘Nas tuas mãos entrego meu espírito’. Estas palavras e o inteiro salmo exprimem a confiança total do fiel em Deus”  (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

  Pe. João Bosco Vieira Leite

Segunda, 16 de abril de 2018


(At 6,8-15; Sl 118[119]; Jo 6,22-29) 
3ª Semana da Páscoa.

O destaque de Estevão, identificação com o caminho de Jesus, entre os diáconos então nomeados pelos Apóstolos também chega ao conhecimento das autoridades religiosas que tramam contra o mesmo levando-o diante do sinédrio. A sã consciência e a santidade de Estevão em não estar fazendo nada de errado, em sua fidelidade à Palavra, o faz aparecer de maneira translúcida diante dos seus acusadores e o salmo 119 (vv. 23-24.26-27.29-30) complementa em outras palavras seus sentimentos interiores a partir de alguns versículos: “Do longuíssimo salmo 119, composto por 176 versículos, foram escolhidos seis para a nossa reflexão, os quais contrapõem a serena meditação da Lei, entendida como Palavra e vontade de Deus, à antipatia e mentira dos poderosos adversários. O servo do Senhor, seguro no caminho da justiça, encontra nele graça e alegria” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

  Pe. João Bosco Vieira Leite

3º Domingo da Páscoa – ano B


(At 3,13-15.17-19; Sl 4; 1Jo 2,1-5a; Lc 24,35-48).

1. O texto que abre a nossa liturgia da Palavra já foi proclamado nas oitavas de Páscoa. Após a cura do coxo, diante da multidão que os segue, os Apóstolos dão o seu testemunho, Pedro é o porta-voz. Em seu discurso ele parte da consciência que Deus vem agindo ao longo da história, Ele mesmo ressuscitou Jesus, que foi rejeitado, mas tal rejeição pode tornar-se caminho de salvação.

2. Esse mesmo Jesus cuja morte teve um caráter de expiação, tornou-se nosso intercessor. O perdão que recebemos por sua morte deve nos motivar a viver segundo a vontade de Deus. O sinal de que acolhemos essa salvação vem de reconhecer nossa condição de pecador, para podermos experimentar a misericórdia de Deus. 

3. O nosso evangelho é o relato do momento em que os discípulos de Emaús retornam a Jerusalém para contar de sua experiência no caminho e na partilha do pão. Ao mesmo tempo, serve para Lucas, como uma maneira de concluir os relatos em torno da Ressurreição de Jesus, que come diante dos discípulos, dissipando toda dúvida.

4. Jesus repassa de maneira rápida essa história da salvação que culmina na Sua morte e ressurreição e lembra aos discípulos sua missão de testemunhar todos esses fatos.

5. A preocupação e a dúvida dos discípulos é a mesma que carregamos ao longo da história acerca da ressurreição da carne e dessa vida eterna prometida.

6. Jesus conduz os seus discípulos e a nós às Sagradas Escrituras não só para atestarmos que a ressurreição é um mistério há muito preparado e profetizado em Jesus, mas na própria experiência do justo, segundo o salmista, Deus é Aquele que liberta da tribulação e da morte.

7. Em Jesus temos a experiência de que ao pecador é sempre possível uma atitude de conversão, não tanto confiando em nossas forças, mas no amor do Pai revelado por Jesus, que ao entregar a Sua vida nos apresenta essa dádiva de salvação.

8. Quem sabe esse contínuo debruçar-se sobre a Sagrada Escritura nos ajude a compreender melhor o mistério maior de Deus que nos envolve e nessa escuta nos decidamos a abraçar os seus mandamentos.

 Pe. João Bosco Vieira Leite


Sábado, 14 de abril de 2018


(At 6,1-7; Sl 32[33]; Jo 6,16-21) 
2ª Semana da Páscoa.

Os Apóstolos têm que enfrentar problemas que surgem com o crescimento da comunidade e, sob a moção do Espírito, devem distribuir tarefas para o bom funcionamento da mesma. Assim surge o diaconato como opção para o atendimento das viúvas e órfãos num primeiro momento. Mas esse ministério ainda se ampliará no contexto da ação eclesial. É sob esse guiar-se por Deus que canta o salmo 33 (vv. 1-2.4-5.18-19): “Quem mantém uma relação de autêntica fidelidade com Deus vive segundo uma lógica de celebração da retidão divina, na certeza de que essa aliança lhe trará todos os bens, sobretudo nas situações difíceis da vida” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite

Sexta, 13 de abril de 2018


(At 5,34-42; Sl 26[27]; Jo 6,1-15) 
2ª Semana da Páscoa.

Gamaliel, um judeu sábio, convida os chefes religiosos a uma reflexão mais sensata, relendo os movimentos da história e ao mesmo tempo sabendo que com Deus não se trava uma luta justa, pois se for de Sua vontade, ela se fará sentir cedo ou tarde. Os Apóstolos são libertos, mesmo tendo sofrido um pouco, na alegria de participarem da cruz de Jesus. Sem temor, seguem adiante no anúncio do evangelho. O salmo 27,1-4.13-14 expressa a confiança de quem caminha com o Senhor: “Davi nos forneceu algumas maneiras práticas para enfrentar o medo. Primeiro, ele declarou o que sabia ser verdade sobre Deus (vv. 1-6). Uma das melhores maneiras de reforçar sua coragem é lembrar-se de quem é Deus e a reafirmar a confiança nele. Em seguida, Davi expressou o que ele precisava de Deus. Ele não era tímido no sentido de fazer com que Deus soubesse o que ele queria: ‘Ouve a minha voz quando clamo, ó Senhor [...] responde-me [...] Não escondas de mim tua face [...] Não me desampares nem me abandones [...] Ensina-me o teu caminho’ (vv. 7-11). Por fim, Davi aconselhou a si mesmo a esperar pelo livramento do Senhor (v. 14). Não gosto de esperar. Fico estressado e impaciente. Mas esperar pode ser um tempo de paz e até mesmo de descanso, se aguardamos que o Senhor mostre seu poder e sua graça em nossa vida. Esperar por Deus é difícil, mas muitas vezes é nesse tempo que nos aproximamos dele com confiança e segurança” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Quinta, 12 de abril de 2018


(At 5,27-33; Sl 33[34]; Jo 3,31-36) 
2ª Semana da Páscoa.

Outra vez levados à prisão os Apóstolos deixam claro que insistem na pregação sobre Jesus porque esta é a vontade Deus para eles e ‘de quebra’ testemunham a ressurreição de Jesus para o sumo sacerdote e os demais presentes. Segue-se então mais motivos para o louvor a Deus mesmo em meio aos sofrimentos com o salmo 34,2.9.17-20: “O estado de sofrimento moral e interior torna privilegiados os indivíduos destinatários da atenção divina. A justiça nas relações com Deus, e portanto a solidez da aliança com Ele, é uma condição fundamental para sentir o apoio do Senhor, que é superior a quaisquer possíveis dificuldades futuras” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Quarta, 11 de abril de 2018


(At 5,17-26; Sl 33[34]; Jo 3,16-21) 
2ª Semana da Páscoa.

Mais uma vez os Apóstolos são presos, mas libertos pela ação de Deus, devem voltar ao Templo e continuar a pregar. A força irresistível do Reino pode encontrar obstáculos, mas seguirá em frente. E isso é um bom motivo para o louvor que se expressa no salmo 34,2-9. “A palavra hebraica traduzida por bendirei no versículo 1 vem da palavra usada para joelhos. Literalmente significa ‘dobrar o joelho’. Então, o que Davi estava dizendo era que em cada situação, por mais assustadora, difícil, dolorosa ou alegre que fosse, ele dobraria os joelhos diante do Senhor. Ele se submeteria à autoridade divina. Ele aceitaria essas circunstâncias como parte do direito de Deus de governar a sua vida. A chave para esse salmo (e para reduzir o nível de estresse em nossa vida) é a percepção de que o Senhor está presente em todas as situações da vida. Ele não nos abandonou. Não estamos limitados aos nossos próprios recursos. Um Deus de compaixão, graça e poder atravessa a situação conosco” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

Pe. João Bosco Vieira Leite

Terça, 10 de abril de 2018


(At 4,32-37; Sl 92[93]; Jo 3,7-15) 
2ª Semana da Páscoa.

Num pequeno retrato, o livro dos Atos nos traz esse breve retrato da vida em comum que as novas comunidades cristãs viveram logo depois da ressurreição, ainda impactadas pelo estilo de vida de Jesus e dos Apóstolos, e caracteristicamente preocupadas com essa assistência mútua e aos mais pobres, maioria dos seus membros. E assim o reino de Deus vai ganhando consistência em pequenas expressões inspiradas no senhorio de Jesus. O salmo 93,1-2.5 canta esse modo de vida das comunidades primitivas como expressão da realeza divina. Desconhecemos seu autor. Trata-se de um hino que exalta o reinado do Senhor Deus sobre toda criação: “O salmo 93 (e os sete seguintes) reconhece a autoridade suprema de Deus sobre Israel, sobre toda a Criação e sobre todos os seus servos. Deus é Rei. Para os cristãos, o supremo Senhor é o Deus Filho, Jesus Cristo. Às vezes dizemos: ‘Eu quero fazer de Jesus o Senhor da minha vida’. O fato é que Jesus já é o Senhor. . nós é que vivemos como se ele fosse o Senhor ou como se nós o fôssemos” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Segunda, 9 de abril de 2018


(Is 7,10-14;8,10; Sl 39[40]; Hb 10,4-10; Lc 1,26-38) 
Anunciação do Senhor.

A festa da Anunciação esse ano caiu no domingo de Ramos e por isso foi transferida para depois das Oitava de Páscoa. Somos recordados desse mistério da entrada de Jesus em nossa história ao ser anunciado a Maria de sua maternidade divina, mas bem antes, na história da salvação, uma promessa foi feita a Acaz sobre uma descendência mais longa do que ele podia intuir, só deveria deixar-se conduzir pelo fazer a vontade de Deus. Fazendo eco mais à segunda leitura que a primeira, a liturgia faz esse intermezzo com o salmo 40,7-11: “Numa situação bastante difícil, o salmista elevou seu grito confiante a Deus e Ele salvou-o. Além disso, fez-lhe compreender que o cumprimento da Sua vontade é o modo melhor de agradar a Deus (vv. 8-9). Ao contrário de Acaz, o salmista compromete-se a cumprir a lei do Senhor (vv. 10-11)” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

 Pe. João Bosco Vieira Leite

2º Domingo da Páscoa – Ano B


(At 4,32-35; Sl 117[118]; 1Jo 5,1-6; Jo 20,19-31)

1. O 2º domingo da Páscoa tem o mesmo evangelho como proposta de reflexão todos os anos por ser um dos eventos ocorridos naquele dia da Ressurreição e ao mesmo tempo de fatos ocorridos oito dias depois.

2. Oito dias depois, estamos nós também em torno do mesmo mistério. A alegria da ressurreição se estende tanto quanto o mistério da percepção de Sua presença entre nós a partir da fé. Tomé torna-se um referencial desse acúmulo de sentimentos. A fé não é um sentir, mas uma certeza que carregamos conosco, dizia o frei Larranaga. 

3. O diferencial litúrgico fica por conta das duas primeiras leituras. Dos Atos dos apóstolos retiramos, para cada ano, um esquema de descrição da experiência cristã das primeiras comunidades. Os Apóstolos seguem dando o seu testemunho da experiência vivida com Jesus e não só aumentam o número dos que aderem à fé em Jesus, mas também buscam imitar seu estilo de vida.

4. E era justamente esse novo estilo de vida que exercia uma forte atração numa unidade que resguardava não só a sintonia de coração, mas também dos bens que possuíam. Assim eles vão na contramão de uma sociedade competitiva, de domínio dos mais fortes sobre os mais fracos ou menos prendados, como tem caminhado sempre a humanidade.

5. Isso nos ajuda a entender o porquê essas novas comunidades de vida acabam por exercer uma certa atração sobre a juventude que questiona o estilo da nossa sociedade em relação ao que ensinou o jovem Nazareno. 

6. Certamente a narrativa traz situações excepcionais ocorridas, mas na realidade quer questionar o estilo de vida das comunidades cristãs em todos os tempos: Se leva uma vida despreocupada das realidades que a cercam.

7. Nosso segundo texto vem da I Carta de São João que acompanhará os nossos domingos pascais desse ano. Ele traz o tema do amor na perspectiva da resposta que damos a Deus observando os seus mandamentos. Uma resposta de amor.

8. É preciso compreender esse texto como dirigido aos adultos que foram batizados na Vigília Pascal, mas também a nós que renovamos o nosso batismo. O parágrafo é um tanto complexo, pois trata da dimensão do crer, amar e cumprir. Assim temos o amor ao Pai, ao Filho de Deus e aos filhos de Deus.

9. Ao mundo se vence com a fé, a fé se apoia no testemunho, o testemunho promete vida. O objeto central da discussão hoje é a fé: que se opõe ao mundo em seus critérios e é mais do que um simples assentimento intelectual, é adesão vital, ‘aceitação’ alegre, pela qual nos unimos a Jesus Cristo e dele recebemos a vida eterna.

10. O objeto da fé é Jesus Cristo, que é o Messias, o Filho de Deus, que possui e comunica vida. Assim o texto nos lança no coração do evangelho onde o episódio gravita rumo a profissão de fé feita por Tomé. As últimas palavras de Jesus, na versão original do evangelho dirige o olhar para o futuro onde os discípulos têm a função de testemunhar, como vimos na 1ª leitura, os futuros terão de aceitar esse testemunho e crer e para eles fica uma bem-aventurança especial.

 Pe. João Bosco Vieira Leite

Sábado, 07 de abril de 2018


(At 4,13-21; Sl 117[118]; Mc 16,9-15) 
Oitava de Páscoa.

Os chefes religiosos, mesmo resistindo, percebem que algo novo tinha acontecido, não só pelo milagre ocorrido, mas até pela segurança percebida na fala dos apóstolos. Só lhes resta liberarem os mesmos, pois havia também o povo, advertindo-os de não pregarem sobre Jesus, como se isso fosse algo simples. Assim como Deus libertou o seu povo no passado, Ele age em favor de sua Igreja. É nesta perspectiva que o salmo 118,1.14-21 se repete com outros versículos. Seu autor é desconhecido. Seu conteúdo celebra a libertação de Deus, por isso faz parte da série de seis salmos (113-118) usados durante a festa judaica da Páscoa. “Nós hoje podemos ter a fé pascal em virtude do poder da Palavra e da ação interior do Espírito. O testemunho apostólico ampara continuamente a nossa fé. E esta fé na presença vivificante de Jesus transforma a nossa vida, concede-nos um olhar de esperança sobre a realidade, sustenta o nosso esforço em favor da humanidade e do mundo novo nascido da Ressurreição. Podemos assim começar a escutar e a ver os sinais de vida nova que o Senhor está a gerar na nossa história e notar o dom e a responsabilidade de nos tornarmos Suas testemunhas: ‘Não podemos calar o que vimos e ouvimos’ (At 4,20)” (Giuseppe Casarin – Lecionário Comentado – Paulus).

Pe. João Bosco Vieira Leite

Sexta, 06 de abril de 2018


(At 4,1-12; Sl 117[118]; Jo 21,1-14) 
Oitava de Páscoa.

Os apóstolos dão o primeiro testemunho ante as autoridades religiosas da época sobre Jesus que ficaram irritadas com a curiosidade do povo sobre o Jesus por eles anunciado. Como Jesus eles são acusados por um bem praticado. Assim o salmo 118,1-2.4.22-27, citado por Pedro, identifica Jesus com a pedra rejeitada pelos construtores e que se tronou alicerce de um tempo novo na fé. “No contexto do salmo, a pedra rejeitada é Israel. Um construtor busca a pedra mais atraente com o qual concluirá sua obra. Quando olharam para o antigo Israel, os líderes do mundo não viram muito significado. Israel foi deixado de lado e maltratado. Mas Deus estava fazendo uma grande obra em Israel. Ele estava preparando seu povo para receber o Messias, Jesus, o Filho de Deus. Jesus veio para os seus, mas também foi rejeitado como insignificante e indigno de honra. Os líderes religiosos o condenaram e os oficiais romanos o crucificaram; Deus, porém, estava fazendo uma grande obra em Jesus. Ele ressuscitou Jesus dentre os mortos e o exaltou a um lugar muito acima de todos os líderes terrenos. A pedra rejeitada tronou-se a pedra de maior valor, a pedra que mantém todo o restante unido” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).

 Pe. João Bosco Vieira Leite