(Rm 6,19-23; Sl 1; Lc 12,49-53)
29ª Semana do Tempo Comum.
“São incontestáveis
os salmos, ou os versículos, que podemos colocar na boca de Jesus, dizendo-o ao
Pai. Partimos da certeza de que Jesus orou ao Pai por meio de salmos. Um modo
de entrar precisamente no sentido cristão dos salmos será procurar imaginar o
que aquele salmo dizia a Jesus quando o rezava, o que dizia Jesus ao Pai por
meio daquele salmo” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos –
Loyola).
A liturgia nos traz de volta ao começo
do saltério com o salmo 1, omitindo apenas o v. 5, em resposta a esse andar na
presença do Senhor desejado por Paulo, um andar na ‘justiça, em vista da
santificação’. É considerado um salmo de sabedoria, cujo autor desconhecemos,
que nos exorta a fazer as escolhas certas. “Na Bíblia, a vida é
retratada como uma jornada trilhada em um dos dois caminhos – o caminho do
justo e o caminho do ímpio. É com essa escolha que nos deparamos logo ao início
de Salmos. Quando os editores piedosos nos dias do Antigo Testamento estavam
dando os toques finais em toda a coleção de cânticos, eles decidiram colocar
esse como o primeiro salmo. Antes de chegarmos aos louvores e gritos de alegria
ou ao choro e desespero dos salmos, precisamos fazer uma escolha. Em que
caminho queremos andar na vida? O caminho com Deus ou o caminho sem Deus? O
caminho dele ou o meu caminho? Se você está buscando outras opções, não há
nenhuma. Essas são as duas únicas na mente de Deus” (Douglas Connelly
- Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite