Quinta, 26 de outubro de 2017

(Rm 6,19-23; Sl 1; Lc 12,49-53) 
29ª Semana do Tempo Comum.

“São incontestáveis os salmos, ou os versículos, que podemos colocar na boca de Jesus, dizendo-o ao Pai. Partimos da certeza de que Jesus orou ao Pai por meio de salmos. Um modo de entrar precisamente no sentido cristão dos salmos será procurar imaginar o que aquele salmo dizia a Jesus quando o rezava, o que dizia Jesus ao Pai por meio daquele salmo” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola). 

A liturgia nos traz de volta ao começo do saltério com o salmo 1, omitindo apenas o v. 5, em resposta a esse andar na presença do Senhor desejado por Paulo, um andar na ‘justiça, em vista da santificação’. É considerado um salmo de sabedoria, cujo autor desconhecemos, que nos exorta a fazer as escolhas certas. “Na Bíblia, a vida é retratada como uma jornada trilhada em um dos dois caminhos – o caminho do justo e o caminho do ímpio. É com essa escolha que nos deparamos logo ao início de Salmos. Quando os editores piedosos nos dias do Antigo Testamento estavam dando os toques finais em toda a coleção de cânticos, eles decidiram colocar esse como o primeiro salmo. Antes de chegarmos aos louvores e gritos de alegria ou ao choro e desespero dos salmos, precisamos fazer uma escolha. Em que caminho queremos andar na vida? O caminho com Deus ou o caminho sem Deus? O caminho dele ou o meu caminho? Se você está buscando outras opções, não há nenhuma. Essas são as duas únicas na mente de Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).     


  Pe. João Bosco Vieira Leite