(Nm 12,1-13; Sl 50[51]; Mt 14,22-36) – São João Maria Vianney
Na primeira leitura de hoje, a crítica de Maria e Aarão, irmãos de Moisés, ao mesmo, acarreta-lhes um castigo divino traduzido aqui pela lepra contraída por Maria. Será Moisés que intercederá por ela, deixando clara sua autoridade diante das críticas que lhe foram feitas. É um texto delicado, pois resguarda a figura de Moisés, ao mesmo tempo censura toda crítica que possa desestabilizar a harmonia reinante; o que nos deixa sempre de sobre aviso sobre as críticas que não constroem nem ajudam a comunidade e contestam a autoridade do outro pura e simplesmente. O salmo se encaixa como um pedido de perdão caso tenhamos errados em nossa crítica fruto da inveja, ciúme ou mesmo incapacidade de lidar com o diferente.
Assim como Jesus tocou os doentes em Genesaré, sua Palavra também quer nos “tocar”, deixando-nos de sobreaviso com relação ao que falamos sobre o outro, para perceber em nós o que de fato é verdade ou o que simplesmente brota de sentimentos em desarmonia dentro de nós.
Nesse dia do Pároco, peçamos a São João Maria Vianney, o
cura d’Ars, a intercessão pelos nossos pastores, mas também a capacidade de
avaliar a nós mesmo do caminho que fazemos como resposta ao chamado de Deus:
“Não tenho outra coisa que vos demonstrar a vocês, senão a indispensável obrigação
em que estamos de nos tornarmos santos” (São João Maria Vianney)
Pe. João Bosco Vieira Leite
