Sexta-feira, 14 de agosto de 2015


(Js 24,1-13; Sl 135[136]; Mt 19,3-12) 
São Maximiliano Kolbe


Na primeira leitura de hoje, Josué faz um grande memorial onde Deus aparece falando de toda a sua ação em favor de Israel, por isso o salmo proclama a sua misericórdia. Talvez a leitura nos esteja sugerindo uma espécie de recordação que hoje podemos tomar na nossa oração de tantos momentos difíceis que atravessamos e percebemos a ação favorável de Deus a nós: “Eterna é a sua misericórdia!”.

Quando nós celebramos os santos, celebramos, como lembra o nosso texto, as obras maravilhosas que deus realizou nestes. Todo processo de santificação é uma resposta ao amor generoso de Deus com todo o nosso ser. Assim soube responder Maximiliano Kolbe a ponto de dar a própria vida por alguém que ele julgou mais necessária a sobrevivência nos campos de extermínio.

A santidade também passa pela fidelidade. Jesus não aceita os motivos que no seu tempo consideravam lícito o repúdio da mulher. E retoma o querer originário de Deus. A fidelidade é uma coisa essencial. Devemos entender o quanto é salutar a exigência do evangelho, que é a expressão do amor do próprio Jesus por nós. A nossa relação com Deus e com o outro exige um crescimento contínuo num amor generoso.

O remédio para a dificuldade não está no repúdio, no divórcio, na infidelidade, mas no amor capaz de superar as dificuldades. Aqui está a nossa verdadeira dignidade, a nossa alegria plena. Fomos criados a “imagem” de Deus, isto é, para viver como Deus e com Deus um amor fiel. São Maximiliano, rogai por nós!



Pe. João Bosco Vieira Leite