(Js 24,1-13; Sl 135[136]; Mt
19,3-12)
São Maximiliano Kolbe
Na primeira leitura de hoje, Josué faz um grande memorial
onde Deus aparece falando de toda a sua ação em favor de Israel, por isso o
salmo proclama a sua misericórdia. Talvez a leitura nos esteja sugerindo uma
espécie de recordação que hoje podemos tomar na nossa oração de tantos momentos
difíceis que atravessamos e percebemos a ação favorável de Deus a nós: “Eterna
é a sua misericórdia!”.
Quando nós celebramos os santos, celebramos, como lembra o
nosso texto, as obras maravilhosas que deus realizou nestes. Todo processo de
santificação é uma resposta ao amor generoso de Deus com todo o nosso ser.
Assim soube responder Maximiliano Kolbe a ponto de dar a própria vida por
alguém que ele julgou mais necessária a sobrevivência nos campos de extermínio.
A santidade também passa pela fidelidade. Jesus não aceita
os motivos que no seu tempo consideravam lícito o repúdio da mulher. E retoma o
querer originário de Deus. A fidelidade é uma coisa essencial. Devemos entender
o quanto é salutar a exigência do evangelho, que é a expressão do amor do
próprio Jesus por nós. A nossa relação com Deus e com o outro exige um
crescimento contínuo num amor generoso.
O remédio para a dificuldade não está no repúdio, no
divórcio, na infidelidade, mas no amor capaz de superar as dificuldades. Aqui
está a nossa verdadeira dignidade, a nossa alegria plena. Fomos criados a
“imagem” de Deus, isto é, para viver como Deus e com Deus um amor fiel. São
Maximiliano, rogai por nós!