(1Ts 4,1-8; Sl 96[97]; Mt
25,1-13)
Memória de Santo Agostinho, bispo e doutor.
As preces e lágrimas de Mônica elevadas a Deus, não só
efetivaram a conversão de Agostinho, mas as fizeram um santo. Compreendemos,
pelo texto de Paulo, que a conversão é só um momento da caminhada, é preciso
fazer sempre novo progresso para agradar ao Senhor.
O nosso modo de agir não é regulado por leis abstratas, mas
vem ditado pelo desejo de agradar a Deus. Na dinâmica do amor é preciso buscar
agradar ao amado. E o Apóstolo recomenda fugir às ocasiões de pecado, como um
modo de travar uma luta consigo mesmo e encontrar um caminho de santidade. Deus
nos dá a graça necessária para o nosso caminhar, quando nosso coração se volta
ao Seu. Assim podemos cultivar a certeza da vitória, na alegre certeza de que
“se Deus é por nós, quem será contra nós?”.
A vida cristã é uma vocação, um chamado. Isso exige uma
coerência com o caminho que fazemos. Na parábola das virgens se percebe a
diferença acentuada de quem toma consciência do chamado e está preparado com
suficiente “azeite” para o momento decisivo, e quem imprudentemente, improvisa
seu caminhar sem o devido conhecimento e resposta ao chamado. Somos
verdadeiramente coerentes com a nossa vocação cristã? Estaremos prontos para
entrar com o noivo para as bodas? Certas coisas não se improvisam.
Pe. João Bosco Vieira Leite