Sexta-feira, 28 de agosto de 2015


(1Ts 4,1-8; Sl 96[97]; Mt 25,1-13)
 Memória de Santo Agostinho, bispo e doutor.


As preces e lágrimas de Mônica elevadas a Deus, não só efetivaram a conversão de Agostinho, mas as fizeram um santo. Compreendemos, pelo texto de Paulo, que a conversão é só um momento da caminhada, é preciso fazer sempre novo progresso para agradar ao Senhor.

O nosso modo de agir não é regulado por leis abstratas, mas vem ditado pelo desejo de agradar a Deus. Na dinâmica do amor é preciso buscar agradar ao amado. E o Apóstolo recomenda fugir às ocasiões de pecado, como um modo de travar uma luta consigo mesmo e encontrar um caminho de santidade. Deus nos dá a graça necessária para o nosso caminhar, quando nosso coração se volta ao Seu. Assim podemos cultivar a certeza da vitória, na alegre certeza de que “se Deus é por nós, quem será contra nós?”.


A vida cristã é uma vocação, um chamado. Isso exige uma coerência com o caminho que fazemos. Na parábola das virgens se percebe a diferença acentuada de quem toma consciência do chamado e está preparado com suficiente “azeite” para o momento decisivo, e quem imprudentemente, improvisa seu caminhar sem o devido conhecimento e resposta ao chamado. Somos verdadeiramente coerentes com a nossa vocação cristã? Estaremos prontos para entrar com o noivo para as bodas? Certas coisas não se improvisam.


Pe. João Bosco Vieira Leite