Segunda-feira, 17 de agosto de 2015

 
(Jz 2,11-19; Sl 105[106]; Mt 19,16-22) 20ª Semana do Tempo Comum


Com a morte de Josué tem início uma nova etapa da caminhada do povo, que julgávamos suficiente maduro para viver na presença do Senhor, diante de tudo que testemunharam. O texto nos fala o contrário e nos recorda a escolha de personagens (juízes) que de tempos em tempos trazia ao povo a consciência de sua vocação. A história se repete. É a fidelidade de Deus vencendo as nossas resistências e displicências.

Não é difícil nos vermos nesse contexto. Sempre precisaremos de guias que nos recordem a nossa vocação, o nosso chamado, por isso vivemos a dimensão comunitária da fé. Por isso alguém procura Jesus para saber como herdar a vida eterna. Algo lhe falta. Mesmo no caminho de santidade que particularmente fazemos, há sempre a necessidade de um complemento divino.

Para aquele rapaz na verdade não faltava nada, o problema é que tinha demais e era necessário esvaziar-se para Deus ser mais nele. Criar espaço para o verdadeiro tesouro. Uma confiança maior na providência. O que me atrapalha e me impede de acolher o amor generoso de Cristo?

Pe. João Bosco Vieira Leite