1º de Agosto de 2015 – Sábado



(Levítico 25,1.8-17; Mateus 14,1-12) – 17ª Semana do tempo Comum – Ano ímpar.


         O texto do Levítico que estamos acompanhando essa semana surgiu no tempo do exílio da Babilônia como guia precioso do ritual religioso, com a intenção de ajudar o povo de Israel que sobrevivera ao “castigo divino” a reencontrar uma vida coerente com as exigências da Aliança. No texto de hoje gostaria de chamar a atenção para o fato da proclamação do jubileu, como realidade inspiradora dos jubileus celebrados por nossa Igreja ao longo dos séculos. De fato, o ano jubilar é um ano de remissão, um ano de graça onde a Igreja nos oferece a possibilidade de obter a remissão da pena merecida pelo pecado, nos propõe um contato mais íntimo com o Senhor; convida a todos a nos aproximarmos d’Ele com a certeza de sermos libertados e de receber novo impulso para realizar sempre melhor todo o bem a que somos chamados.
         Lendo este texto do Levítico compreendemos o convite que nos faz o Papa Francisco para nos aproximarmos do Evangelho da Misericórdia. O Ano Jubilar extraordinário terá seu início no próximo dia 8 de dezembro, festa da Imaculada e irá até a festa de Cristo Rei do próximo ano. O Santo Padre tem presente os cinquenta anos de encerramento do Concílio vaticano II e aproveitará o Evangelho de Lucas, o Evangelho da Misericórdia, para nos ajudar a penetrar no coração do Pai: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36 – Tradução da Bíblia Ave Maria).
         Rezemos desde já por esse ano Jubilar e abramos o nosso coração para acolher as moções do Espírito que nos levarão não só a experimentar a misericórdia divina, mas a praticar, como nos lembra Lucas.  


Pe. João Bosco Vieira Leite





Ano Jubilar