Sábado, 22 de Agosto de 2015


(Is 9,1-6; Sl 112[113]; Lc 1,26-38) 
Memória de N. Sra. Rainha


Oito dias depois de celebramos a Assunção de Maria (15 de agosto), a Igreja a contempla como Rainha do céu e da terra. Esta memória foi instituída por Pio XII em 1954. O mistério celebrado é a estreita ligação que une o Filho e a Mãe; foi o amor filial de Jesus que quis a glorificação da Mãe e por consequência essa comunhão também com o mistério do Reino; cabe-lhe um lugar de preeminência no “Reino dos céus”, junto a Cristo Rei, participando não só da sua realeza, mas também do fluxo vital e santificante do Redentor sobre a Igreja.

A liturgia da palavra nos remete por Isaías ao tempo do Natal, lembrando que Aquele que nos foi dado traz nos ombros a marca da realeza, para dizer que Aquela por quem nos veio o Rei comunga dessa realeza. O evangelho da anunciação nos coloca na sublimidade da vocação de Maria em gerar Aquele cujo reino não terá fim.


“A realeza de Maria é penetrada inteiramente por esta suave humildade, pela qual é muito mais Mãe que Rainha. Todavia, é Mãe-Rainha: sua realeza é benigna e dulcíssima! Dela se vale para trazer aos homens a salvação merecida pelo Filho. Sua materna realeza torna-a poderosa sobre o Coração de Jesus, para obter graças de conversão e de perdão. Poderosa para reconduzir os pecadores, sustentar os fracos, infundir coragem aos desanimados, força aos perseguidos, para atrair os afastados e dispersos”.  (Gabriel de Sta. Madalena, OCD in “Intimidade Divina”). Nossa Senhora Rainha, rogai por nós!


Pe. João Bosco Vieira Leite