Quinta-feira, 27 de agosto de 2015


(1Ts 3,7-13; Sl 89[90]; Mt 24,42-51) 
Santa Mônica – Esposa, Mãe e Viúva


No meio da exortação de Paulo transparece a alegria de saber pelas boas notícias recebidas da comunidade, mas ele sabe que não deve parar de rezar por essa comunidade para que sempre mais cresça na fé e no amor que os une não só ao próprio Paulo como entre si. É também dessa oração constante que a figura de Mônica recebe a atenção da Igreja nesse dia. Na sua perseverança obteve a graça da conversão do marido e do filho Agostinho, que sobre sua mãe escreve: “Onde teriam ido para tantas preces frequentes? Onde, senão em ti, Deus da misericórdia? Poderias não escutar o coração contrito e humilhado da casta e sóbria viúva que fazia contínuas esmolas, venerava e servia teus santos. Cotidianamente levava a oferta ao teu altar, aonde duas vezes ao dia, de manhã e à tarde, dirigia-se, não para trocar inúteis palavras, como acontece fazerem as velhotas, mas para te escutar durante teus sermões, a fim de que tu a escutasses em suas orações”.


Como diz o evangelho de hoje, Mônica não descuidou dessa atitude de contínua vigilância sobre os seus e na sua relação com Deus. É no cotidiano de nossa existência que se dá o nosso encontro e o juízo de Deus sobre nós. A questão é estarmos atentos e perceber essa presença amorosa que deseja sempre uma amorosa resposta de nossa parte. Peçamos a Ele que nos desperte o desejo de viver atentos à essa presença, com a sua graça.


Pe. João Bosco Vieira Leite