(1Ts 3,7-13; Sl 89[90]; Mt
24,42-51)
Santa Mônica – Esposa, Mãe e Viúva
No meio da exortação de Paulo transparece a alegria de saber
pelas boas notícias recebidas da comunidade, mas ele sabe que não deve parar de
rezar por essa comunidade para que sempre mais cresça na fé e no amor que os
une não só ao próprio Paulo como entre si. É também dessa oração constante que
a figura de Mônica recebe a atenção da Igreja nesse dia. Na sua perseverança
obteve a graça da conversão do marido e do filho Agostinho, que sobre sua mãe
escreve: “Onde teriam ido para tantas preces frequentes? Onde, senão em ti,
Deus da misericórdia? Poderias não escutar o coração contrito e humilhado da
casta e sóbria viúva que fazia contínuas esmolas, venerava e servia teus
santos. Cotidianamente levava a oferta ao teu altar, aonde duas vezes ao dia,
de manhã e à tarde, dirigia-se, não para trocar inúteis palavras, como acontece
fazerem as velhotas, mas para te escutar durante teus sermões, a fim de que tu
a escutasses em suas orações”.
Como diz o evangelho de hoje, Mônica não descuidou dessa
atitude de contínua vigilância sobre os seus e na sua relação com Deus. É no
cotidiano de nossa existência que se dá o nosso encontro e o juízo de Deus
sobre nós. A questão é estarmos atentos e perceber essa presença amorosa que
deseja sempre uma amorosa resposta de nossa parte. Peçamos a Ele que nos
desperte o desejo de viver atentos à essa presença, com a sua graça.
Pe. João Bosco Vieira Leite