(2Rs 19,9-11.14-21.31-36; Sl 47[48]; Mt 7,6.12-14) 12ª Semana do Tempo Comum.
“Tudo quanto quereis que os
outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”
Mt 7,12.
“Jesus estabeleceu uma regra
preciosa para o trato mútuo entre os discípulos do Reino. Cada qual deveria
fazer para o outro tudo quanto gostaria que o outro lhe fizesse. É o desafio de
dar aquilo que gostaria de receber. Esse princípio tem consequências bem
práticas. O discípulo faz o bem ao próximo independentemente de retribuição,
agindo com um amor gratuito e de qualidade. Dá o melhor de si. Procura sempre
formas novas de fazer o bem. Não mede esforços, quando se trata de ser útil ao
irmão. É sempre solícito e serviçal. Tudo isso porque gostaria de ser tratado
assim. Não lhe importa o reconhecimento alheio. Esta é sua opção de vida. Toda
Lei e os Profetas, ou seja, toda a Escritura, se resumem nesta regra de ouro do
comportamento do discípulo. Não é preciso ir além dela, quem pretende viver um
amor entranhado a Deus e ao próximo. O amor a Deus está aí presente, porque a
opção do discípulo é uma opção de fé. Age assim, porque acredita nele. Por
outro lado, este modo de agir só tem sentido quando se transforma em amor ao
próximo. O trato cordial e amigo, em última análise, não se baseia na lei da
retribuição, nem acontece por mera formalidade. Ele é sinal do bem desejado ao
outro e da solidariedade que sua presença desperta. – Senhor Jesus,
ensina-me a fazer a todos o bem que eu gostaria que me fizessem, como forma de
expressar minha fé em ti” (Pe. Jaldemir Vitório, sj
– O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).
Pe. João Bosco Vieira Leite