Sexta, 21 de junho de 2024

(2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131[132]; Mt 6,19-23) 11ª Semana do Tempo Comum.

“Não junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam”

Mt 6,19.

“O Senhor não proíbe um cuidado prudente e preocupação moderada pelas coisas materiais; a prudência na previsão do futuro, para nós e para os outros, é uma virtude, não só humana, mas também cristã. Porém não é possível que um filho de Deus se preocupe de tal forma com as coisas materiais que perca de vista as espirituais. O desprendimento dos bens materiais, pela pobreza evangélica, há de levar-nos a viver preocupados de modo intenso com os bens espirituais; que o material ocupe em nossa vida somente o lugar necessário. Feliz aquele que, dando às coisas terrenas a atenção necessária, põe seu principal cuidado em que venha o Reino de Deus. Cuidemos das coisas de Deus, e Deus cuidará de nossas coisas. Os tesouros, que verdadeiramente são tesouros, na presença e no modo de avaliar do Senhor, não são as joias, as roupas, o dinheiro, as posses; são os tesouros do céu, que são imperecíveis: a presença de Deus e seu amor e aqueles tesouros espirituais que podemos adquirir nesta terra, e que nos tornarão possível a aquisição dos valores do céu: as obras, a oração, a caridade” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite