(2Rs 11,1-4.9-18.20; Sl 131[132]; Mt 6,19-23) 11ª Semana do Tempo Comum.
“Não
junteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões
assaltam e roubam”
Mt 6,19.
“O Senhor
não proíbe um cuidado prudente e preocupação moderada pelas coisas materiais; a
prudência na previsão do futuro, para nós e para os outros, é uma virtude, não
só humana, mas também cristã. Porém não é possível que um filho de Deus se
preocupe de tal forma com as coisas materiais que perca de vista as
espirituais. O desprendimento dos bens materiais, pela pobreza evangélica, há
de levar-nos a viver preocupados de modo intenso com os bens espirituais; que o
material ocupe em nossa vida somente o lugar necessário. Feliz aquele que,
dando às coisas terrenas a atenção necessária, põe seu principal cuidado em que
venha o Reino de Deus. Cuidemos das coisas de Deus, e Deus cuidará de nossas
coisas. Os tesouros, que verdadeiramente são tesouros, na presença e no modo de
avaliar do Senhor, não são as joias, as roupas, o dinheiro, as posses; são os
tesouros do céu, que são imperecíveis: a presença de Deus e seu amor e aqueles
tesouros espirituais que podemos adquirir nesta terra, e que nos tornarão
possível a aquisição dos valores do céu: as obras, a oração, a caridade” (Alfonso Milagro – O
Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).
Pe.
João Bosco Vieira Leite