(Gn 1,26—2,3; Sl 89[90]; Mt 13,54-58) São José Operário.
“Não é ele
o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria
e seus
irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas?” Mt 13,55.
“A festa de
São José Operário foi instituída por Pio XII em 1955, para propiciar aos
trabalhadores cristãos e a todos os outros (que hoje concedem a si mesmos uma
pausa em sua labuta cotidiana) um modelo e um padroeiro. Eis como santo Afonso
concluiu um sermão sobre são José: ‘Imaginemos que o Senhor, prevendo a
distância nossos sofrimentos e dificuldades, no afã da nossa vida cotidiana,
dirija a todos nós o convite que o faraó dirigia a seu povo durante a escassez:
‘Ide a José’... Numa época em que o trabalho manual era entregue aos cuidados
dos escravos – Cícero afirmava: ‘numa oficina nada pode haver de decoroso’ –,
Deus confiou ao Redentor e à Virgem Maria um humilde e honesto trabalho. José
era ‘o homem justo’, conforme a definição do Evangelho. E, para acentuar a
dignidade do trabalho, importa aqui recordar como são José ‘considerado o pai
do filho de Deus’ (escreve Leão XIII na ‘Rerum novarum’), ‘passou sua vida
trabalhando a fim de obter, por meio de seu trabalho de operário, tudo aquilo
que é necessário para o sustento da família’” (Mario Sgarbosa – Os santos e os beatos da Igreja do
Ocidente e do Oriente – Paulinas).
Pe. João
Bosco Vieira Leite