Quarta, 17 de abril de 2024

(At 8,1-8; Sl 65[66]; Jo 6,35-40) 3ª Semana da Páscoa.

“Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”

Jo 6,35.

“Jesus procurava explicar o sentido de sua vida e de sua presença na história humana. Ele se sabia enviado, com uma missão bem precisa em relação a toda a humanidade. Todos os que lhe foram confiados pelo Pai deveriam ser salvos e ter acesso à vida. Portanto, o objetivo primordial de sua missão era o de saciar a fome e a sede de vida eterna existente no coração de cada ser humano. Ninguém deveria ser privado deste benefício supremo de ação de Jesus. A Ressurreição despontou na existência de Jesus como prova de que ele, de fato, estava em condições de levar, a bom termo, a vontade do Pai. Se a caminhada de Jesus tivesse sido concluída com o fato de sua morte, seria difícil acreditar que dele pudesse nascer a vida. Mas, como a verdade última de sua existência foi a Ressurreição, Jesus pode tornar-se fonte de vida para quem nele crê. A pessoa de fé está destinada a entrar no mesmo processo vivificador que o Pai reservou para Jesus. Assim, quem acolhe o Mestre na fé e dá à vida a mesma impostação que ele deu à sua, está destinado a ressurgir para a vida eterna. O Ressuscitado acolhe a todos, sem exceção, com o desejo de comunicar-lhes vida. Tudo dependerá da coragem do ser humano em crer e permitir que a fé fermente o seu agir. – Senhor Jesus, vieste ao mundo para comunicar-me vida. Acolhe-me como teu discípulo e não permitas que eu me separe de ti (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite