(At 8,1-8; Sl 65[66]; Jo 6,35-40) 3ª Semana da Páscoa.
“Eu sou o
pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá
sede”
Jo 6,35.
“Jesus
procurava explicar o sentido de sua vida e de sua presença na história humana.
Ele se sabia enviado, com uma missão bem precisa em relação a toda a
humanidade. Todos os que lhe foram confiados pelo Pai deveriam ser salvos e ter
acesso à vida. Portanto, o objetivo primordial de sua missão era o de saciar a
fome e a sede de vida eterna existente no coração de cada ser humano. Ninguém
deveria ser privado deste benefício supremo de ação de Jesus. A Ressurreição despontou
na existência de Jesus como prova de que ele, de fato, estava em condições de
levar, a bom termo, a vontade do Pai. Se a caminhada de Jesus tivesse sido
concluída com o fato de sua morte, seria difícil acreditar que dele pudesse
nascer a vida. Mas, como a verdade última de sua existência foi a Ressurreição,
Jesus pode tornar-se fonte de vida para quem nele crê. A pessoa de fé está
destinada a entrar no mesmo processo vivificador que o Pai reservou para Jesus.
Assim, quem acolhe o Mestre na fé e dá à vida a mesma impostação que ele deu à
sua, está destinado a ressurgir para a vida eterna. O Ressuscitado acolhe a
todos, sem exceção, com o desejo de comunicar-lhes vida. Tudo dependerá da
coragem do ser humano em crer e permitir que a fé fermente o seu agir. – Senhor
Jesus, vieste ao mundo para comunicar-me vida. Acolhe-me como teu discípulo e
não permitas que eu me separe de ti” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso
de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).
Pe. João
Bosco Vieira Leite