Sábado, 13 de abril de 2024

(At 6,1-7; Sl 32[33]; Jo 6,16-21)

“Mas Jesus disse: ‘Sou eu. Não tenhais medo’” Jo 6,20.

“As primeiras comunidades cristãs viram-se às voltas com sérios problemas quando se puseram a dar testemunho da Ressurreição. As dificuldades surgiam de todas as partes. Dentro da comunidade, experimentava-se deserções, incredulidade e exigências absurdas de provas da Ressurreição. De fora provinham pressões por parte da comunidade judaica preocupada com o que era proclamado e com os resultados disto na vida das pessoas. Os cristãos viviam como se estivessem-no meio de um mar, dentro de uma pequena barca agitada por ondas violentas. Os discípulos não chegavam a ter plena consciência da presença do Ressuscitado junto deles. Viam Jesus caminhar na direção deles, porém não o reconheceram e sentiram medo. Foi necessário que Jesus mesmo os exortasse a não temer. Afinal, ele estava junto de sua comunidade, especialmente, nos momentos de tribulação e dificuldade. Perceber a presença do Senhor era penhor de segurança e certeza de não sucumbir. Embora a tempestade permanecesse, não podia haver dúvida de que a meta seria atingida. As tempestades que se abatem sobre a comunidade de fé não podem levar os discípulos do Ressuscitado ao desespero. Ele sempre lhe diz: ‘Estou aqui, não temam’. Quem reconhece sua presença, pode estar certo de que as vencerá. – Senhor Jesus, sei que estás ao meu lado, na hora da provação e da dificuldade, dando-me segurança e ajudando-me a atingir a meta estabelecida por ti (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas). 

   Pe. João Bosco Vieira Leite