Quarta, 10 de abril de 2024

(At 5,17-26; Sl 33[34]; Jo 3,16-21) 2ª Semana da Páscoa.

“Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer,

mas tenha a vida eterna” Jo 3,16.

“Deus entregou o próprio Filho para salvar-nos. Não percamos nunca de vista que Deus teria sido igualmente e ditoso, mesmo que todos nós nos tivéssemos condenado. Se nos mandou seu Filho, não foi para conseguir maior glória para si mesmo, mas sim buscando nossa felicidade. Então fez isso porque nos amou e nos amou com seu amor infinito e, por isso, quis salvar-nos. Para salvar-nos, enviou seu Filho e enviou-o não para condenar-nos, mas, bem ao contrário, como adverte este evangelho, ‘para que todo o que nele crer não pereça’ (v. 16). Nós temos de agradecer essa fineza do amor de Deus, e o melhor modo de agradecer-lhe é aproveitando-nos das graças que Jesus mereceu. Como Deus amou ao homem tão infinitamente, pode exigir do homem que ame a ele com todo o seu coração, com todo o entendimento, com todas as suas forças. O amor a Deus deve ser total, e assim como o amor moveu o Pai a entregar-nos seu próprio Filho, assim nosso amor a Deus tem de levar-nos a entregar-nos a Deus e entregar-nos sem restrições, nem limitações de nenhuma espécie. Como é seu amor a Deus? É tão forte, que você será capaz de sacrificar-se, quando for necessário para guardar a fidelidade a Deus? Que provas você dá a Deus de que o ama verdadeiramente e acima de todas as coisas?” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

Pe. João Bosco Vieira Leite