(At 5,17-26; Sl 33[34]; Jo 3,16-21) 2ª Semana da Páscoa.
“Deus
amou tanto o mundo, que deu seu Filho unigênito, para que não morra todo o que
nele crer,
mas tenha
a vida eterna” Jo 3,16.
“Deus
entregou o próprio Filho para salvar-nos. Não percamos nunca de vista que Deus
teria sido igualmente e ditoso, mesmo que todos nós nos tivéssemos condenado.
Se nos mandou seu Filho, não foi para conseguir maior glória para si mesmo, mas
sim buscando nossa felicidade. Então fez isso porque nos amou e nos amou com
seu amor infinito e, por isso, quis salvar-nos. Para salvar-nos, enviou seu
Filho e enviou-o não para condenar-nos, mas, bem ao contrário, como adverte
este evangelho, ‘para que todo o que nele crer não pereça’ (v. 16). Nós temos
de agradecer essa fineza do amor de Deus, e o melhor modo de agradecer-lhe é
aproveitando-nos das graças que Jesus mereceu. Como Deus amou ao homem tão
infinitamente, pode exigir do homem que ame a ele com todo o seu coração, com
todo o entendimento, com todas as suas forças. O amor a Deus deve ser total, e
assim como o amor moveu o Pai a entregar-nos seu próprio Filho, assim nosso
amor a Deus tem de levar-nos a entregar-nos a Deus e entregar-nos sem
restrições, nem limitações de nenhuma espécie. Como é seu amor a Deus? É tão
forte, que você será capaz de sacrificar-se, quando for necessário para guardar
a fidelidade a Deus? Que provas você dá a Deus de que o ama verdadeiramente e
acima de todas as coisas?” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite