Sexta, 05 de abril de 2024

(At 4,1-12; Sl 117[118]; Jo 21,1-14) Oitava de Páscoa.

“Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: ‘É o Senhor!’ Simão Pedro,

ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e atirou-se ao mar” Jo 21,7.

“Os discípulos fizeram a experiência de encontrar-se com o Ressuscitado, nas mais variadas situações, até mesmo no contexto das atividades diárias. Uma percaria serviu de pretexto para Jesus se manifestar a eles. A pesca comunitária resultou de um convite amigo. A fadiga de uma noite de trabalho que tinha sido em vão. Não tinham conseguido pegar um peixe sequer. Esta era a imagem da comunidade, quando agia sozinha, sem se dar conta da Ressurreição de Jesus. Por mais que se esforçasse, tudo acabava em frustração. A situação, porém, se reverteu quando surgiu o Ressuscitado. No início, era apenas um desconhecido que dava ordens para um grupo de pescadores decepcionados. A ordem foi obedecida sem hesitação, e a rede se encheu de grandes peixes. Só então o Ressuscitado foi reconhecido como o Jesus com quem tantas vezes tinham estado naquele mar. Quando se deixava guiar por ele, a comunidade cristã experimentava o êxito na sua missão e seu trabalho era frutuoso. Sem ele, tudo estava fadado ao fracasso. Só com Jesus ressuscitado, o esforço de levar adiante a missão recebida atingia seus objetivos e os frutos eram palpáveis. A comunidade cristã teve de fazer, muitas vezes, a mesma experiência até se convencer de que o Crucificado estava vivo e presente no meio dela. – Senhor Jesus, ajuda-me a descobrir-te ressuscitado e presente no meu cotidiano, dando um sentido novo à minha vida (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas). 

Pe. João Bosco Vieira Leite