Quinta, 04 de junho de 2020

(2Tm 2,8-15; Sl 25[24]; Mc 12,28-34) 

9ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência e disse: ‘Tu não estás longe do reino de Deus’.

E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus” Mc 12,34.

“Um escriba ouviu uma discussão que Jesus tivera, aproxima-se e questiona sobre qual seria o primeiro de todos os mandamentos. Jesus responde: ‘O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda tua alma, de todo o teu entendimento, e com toda a tua força. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento maior que este’ (Mc 12,29-31). Este reconhecimento de que os holocaustos e sacrifícios não estão acima do amor é que é louvado por Jesus e apontado como sabedoria. Mais ainda, Jesus declara que isso aproxima o Reino de Deus. Isso porque essa experiência de Deus na construção do seu Reino é uma experiência libertadora, onde a lei e o culto estão em função do amor, que é maior, que a própria comunhão com Deus. É possível saborear já essa realidade nova à medida que assumimos em nossa vida não apenas um discurso, mas uma atitude de vivência do mandamento do amor, que é maior, que é a própria comunhão com Deus. É possível colaborar para que essa realidade se torne mais próxima, mais concreta, mais visível, mas isso só com uma decisão sincera e comprometida. Sabedoria diante de Deus não tem a ver com intelecto ou conhecimento, antes aponta para a capacidade de valorizar o que realmente tem valor, de assumir uma postura caridosa diante da vida, e com isso já antecipar, saborear até, essa realidade nova, de comunhão com Deus. – Senhor, Tu és a fonte de nossa capacidade de amar. Tu és o próprio amor, a caridade esplêndida que ilumina nosso ser. Queremos ser faróis do amor gratuito e serviçal nesse mundo tão desafiador. Amém! (Clauzemir Makximovitz – Meditações para o dia a dia[2017] – Vozes).

 

Santo do Dia:

São Francisco Caracciolo, presbítero. Nascido a 13 de outubro de 1563 em Vila Santa Maria de Chieti. Aos 22 anos se mudou para Nápoles para concluir os estudos teológicos. Uma vez tendo sido ordenado, foi convidado a colaborar com a fundação de uma nova ordem, a dos Clérigos Regulares Menores. Sua vida foi curta, mas de fecundo ministério. As múltiplas atividades enfraqueceram sua saúde, faleceu em 4 de junho de 1608. Foi canonizado por Pio VII a 24 de maio de 1807 e eleito em 1840 co-padroeiro da cidade de Nápoles.

Pe. João Bosco Vieira Leite