Sexta, 25 de agosto de 2017

(Rt 1,1.3-6.14-16.22; Sl 146[146]; Mt 22,34-40) 
20ª Semana do Tempo Comum.

Considerando a antiguidade das tradições que se refletem nos salmos, é preciso abandonar definitivamente o preconceito de que os salmos em geral são produto do judaísmo pós-exílico. Pois é relativamente pequeno o número de salmos para os quais se pode apresentar uma prova conclusiva de origem pós-exílica. No retorno da viúva Noemi à sua terra juntamente com sua nora Rute, uma estrangeira de resolveu segui-la abraçando sua cultura e religião, a liturgia celebra com o salmo 146 (vv. 5-10). Ele nasce de um coração decidido em suas resoluções de vida, louvar sempre o Senhor. Em seu comentário sobre os salmos, Charles Spurgeon cita as palavras de um homem chamado John Janeway no leito de morte: “Vem, ajuda-me com louvores [...]. o louvor agora é tudo o que me resta, e estarei envolvido nesta doce tarefa agora e sempre. Traz a Bíblia; abre-a nos salmos de Davi, e vamos cantar um salmo de louvor. Vem, vamos levantar nossas vozes em louvores ao Altíssimo. Vou cantar contigo enquanto tiver fôlego e, quando ele me faltar, cantarei melhor” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


 Pe. João Bosco Vieira Leite