Quinta, 24 de agosto de 2017

(Ap 21,9-14; Sl 144[145]; Jo 1,45-51) 
São Bartolomeu, Apóstolo.

Apesar de todas as inúmeras particularidades dos vários gêneros literários que influenciaram os salmos, existe certa relação com um arcabouço comum da tradição, que por sua vez aponta para o culto como referencial, no qual essa tradição não significava apenas recordação do passado, mas vivência e acontecimento atual. Alguns versículos desse salmo (vv. 10-13.17-18) dão voz ao louvor do Apóstolo. Este é o último salmo atribuído a Davi e que expressa grande gratidão. “Davi deixou para trás um legado de louvor. O Espírito Santo moveu o coração dele e guiou sua pena para escrever, pelo menos, 75 dos salmos bíblicos, e este salmo resume tudo isso. A preocupação de Davi não era que suas campanhas militares, seus projetos de construção ou seu reinado de quarenta anos sobre Israel fossem lembrados pelas gerações posteriores. Ele queria que as pessoas usassem as palavras dele para exaltar e horar o Deus vivo e verdadeiro. Davi queria que o nome de Deus fosse bendito em todas as nações em todas as ocasiões para todo o sempre. [...] você já louvou a Deus apenas por ele ser quem é? Normalmente o louvamos pelo que tem feito por nós (seus atos), mas eu gostaria de saber quanto tempo faz que louvamos a Deus simplesmente por seu maravilhoso caráter”  (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


 Pe. João Bosco Vieira Leite