Quinta, 10 de agosto de 2017

(2 Cor 9,6-10; Sl 111[112]; Jo 12,24-26) 
São Lourenço, diácono e mártir. 

Os salmos foram escritos em momentos diferentes e levaram um longo tempo para serem reunidos. Os estudiosos os dividem de várias maneiras, que aqui não vou tratar, mas o que nos importa é que, como palavra de Deus, podem nos falar de modo particular ao coração. Para a festa de São Lourenço a Igreja escolheu o salmo 111 (112), praticamente na íntegra, omitindo apenas o último versículo. Ele ilustra a vida do nosso santo como alguém temente a Deus e cuja vida O honra. Sabemos que, apesar da certeza cantada pelo salmista, temos pessoas de fé que estão atravessando momentos difíceis.  Acreditamos que mesmo aqueles que buscam caminhar na presença do Senhor passam por provações, problemas, doenças e desemprego, não como punição, mas como parte de um processo de refinamento. É difícil observarmos tudo isso, pois queremos uma solução mais imediata. Resta-nos a confiança, a paciência, a perseverança, a busca e a certeza de que Deus a Seu tempo virá em nosso socorro. Sem uma entrega total, propõe o evangelho, não veremos os frutos. 


Pe. João Bosco Vieira Leite