(Js 24,1-13; Sl 135[136]; Mt 19,3-12)
19ª Semana do Tempo Comum.
É curioso que o nome ou título ‘Salmos’
dado a esse livro tem sua origem no Novo Testamento (Lc 20,42; 24,44; At 1,20;
13,33) quando da versão grega do Antigo Testamento que foi feita a partir do
séc. III a.C. na diáspora judaica de Alexandria. Na Bíblia Hebraica o
livro dos salmos originalmente não trazia um título geral. Eles chamavam os
salmos de Hinos ou Orações, não abrangendo toda a riqueza de cânticos nele
contido. O salmo 136 une-se à memória feita por Josué diante do povo já nos
primeiros passos de sua conquista da terra prometida. Aqui temos alguns
versículos (vv. 1-3.16-18.21-22.24). Dar graças ao Senhor é reconhecer a sua
grandeza dizendo sobre o que Ele mesmo nos revelou em sua Palavra e ao mesmo
tempo agradecemos tão grandeza e bondade. Podemos dizer, dentro do espírito
bíblico, que Ele se agrada desse tipo de adoração. No texto integral vemos uma
espécie de refrão que provavelmente era a resposta do povo ao sacerdote ou
líder do momento de louvor após o convite feito pelo mesmo. Nas diversas
traduções bíblicas a verso de resposta ‘sofre’ várias versões: pois seu amor é
fim; eterna é a sua misericórdia; seu amor nunca acaba; sua fidelidade é para
sempre etc. “As palavras ‘o seu amor dura para sempre’ parecem uma
verdade simples, redigida em palavras simples. Mas, quando o servo de Deus
aprende essas palavras pela repetição, e a verdade delas é experimentada vez
após vez, tanto em bênção quanto em problemas, ela acha que, em tempo de uma
necessidade real, essa é uma afirmação fascinante que não pode ser repetida com
tanta frequência” – Michel Wilcook (Douglas Connelly - Guia Fácil para
entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite