Quarta, 16 de agosto de 2017

(Dt 34,1-12; Sl 65[66]; Mt 18,15-20) 
19ª Semana do Tempo Comum.

Dentre os livros do Antigo Testamento o dos Salmos foi aquele a que a comunidade cristã teve acesso mais direto e pessoal. Eles inspiraram os cantos na reforma litúrgica que ainda vive em processo nessa área. Suas expressões poéticas continuam vivas nas comunidades pelo uso litúrgico desses cantos, além daqueles que são usados na própria liturgia como o salmo 66 que nos é proposto num louvor a Sua ação em favor do seu povo através de Moisés que morre sem entrar na terra prometida. A liturgia nos oferece alguns versículos do mesmo de modo descontínuo. Seu autor é desconhecido. Ele convida a comunidade a cantar em louvor a Deus, mesmo tendo atravessado dificuldades: “O sofrimento trágico e a bondade de Deus não se anulam mutuamente. Algumas pessoas vivem sob a ilusão de que, se Deus é bom, não deveríamos sentir qualquer dor – do contrário, se estivermos sentindo dor, Deus já não é bom. Ambas as conclusões são incorretas. Deus é bom o tempo todo. O cristão ainda pode passar por dor, doença ou desânimo, mas, nessa situação difícil, Deus ainda é bom. Ele está conosco enquanto passamos pela provação. Ele promete que a provação nos fará semelhantes a Jesus, se respondermos corretamente a ela. Sabemos também que a provação, um dia, chegará ao fim” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).


 Pe. João Bosco Vieira Leite