Quarta, 26 de maio de 2021

(Eclo 36,1-2.5-6.13-19; Sl 78[79]; Mc 10,32-45) 

8ª Semana do Tempo Comum.

“Jesus chamou de novo os doze à parte e começou a dizer-lhes o que estava para acontecer com ele”

Mc 10,32c.

“Justamente após o terceiro anúncio da paixão, em que Jesus descreve em detalhes o que acontecerá com ele, os filhos de Zebedeu se acercam de Jesus pedindo para si um lugar à sua direita e à sua esquerda no Reino de Deus. Estes estão interessados em poder e honra. Aspiram aos lugares de honra no Reino de Deus. Entenderam mal a mensagem de Jesus do Reino de Deus. Nesse Reino não se tratará de nossos poderes e sim da soberania de Deus. Ele deverá ser o centro, e não o ser humano. Os discípulos veem no Reino de Deus algo que se possa possuir. Querem usar Jesus para aumentar seu valor. Mas Jesus os confronta com a própria verdade deles: ‘Não sabeis o que pedis. Podeis beber a taça que vou beber, ou ser batizados com o batismo com que serei batizado?’ (10,38). Jesus faz referência aos sofrimentos que os aguardarão se o seguirem. Seguir Jesus não significa elevar-se acima dos homens, abusando de sua relação com Jesus para sentir-se melhor do que os outros que não o conhecem.  O seguimento inclui a disposição de ser martirizado, de aceitar também as amarguras que Deus me oferece durante o caminho interior. Todo caminho trilhado no seguimento de Jesus leva também ao sofrimento. Sofremos com nossa própria deficiência e sofremos com as pessoas que tantas vezes não nos compreendem” (Anselm Grün – Jesus, Caminho para a Liberdade – Loyola).

  Pe. João Bosco Vieira Leite