Quarta, 19 de maio de 2021

(At 20,28-38; Sl 67[68]; Jo 17,11-19) 

7ª Semana da Páscoa.

“Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste,

para que eles sejam um assim como nós somos um” Jo 17,11.

“A unidade do grupo dos discípulos foi uma preocupação contínua de Jesus. Ele não teve a ilusão de ter convocado um grupo de perfeitos, capazes de resistir às solicitações do mal. Também os seus discípulos seriam vítimas da mentalidade mundana desagregadora, pois não estavam imunes do egoísmo. Jesus incentivou a buscarem a mesma união que havia entre ele e o Pai. Os discípulos deviam viver unidos, como eram unidos Jesus e o Pai. Essa união consistia na comunhão das vontades: o querer de ambos estava em perfeita sintonia. Nenhum traço de exclusivismo, competição, inveja havia entre eles. Os objetivos das ações de ambos se conjugavam. Nada havia que pudesse criar ruptura entre eles. Este projeto de unidade, evidentemente, coloca-se como ideal para a comunidade dos discípulos. Mesmo que o egoísmo e o pecado possam imiscuir na vida deles, a unidade Pai-Filho permanece, quer para questionar-lhes a divisão, quer para indicar para onde devem caminhar. Já na comunidade primitiva aconteceram casos de quebra de unidade. Um dos discípulos se comportou como filho da perdição, rompendo com o grupo. A implementação do projeto de Jesus, porém, exige comunidades que testemunhem a unidade. – Senhor Jesus, possa eu colocar-me a serviço da unidade, a exemplo daquela que existe entre ti e o Pai (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano B] - Paulinas).

  Pe. João Bosco Vieira Leite