(Ez 16,1-15.60.63; Sl Is 12; Mt 19,3-12)
19ª Semana do Tempo Comum.
“Alguns fariseus
aproximaram-se de Jesus e perguntaram, para o tentar:
‘É permitido ao homem
despedir sua esposa por qualquer motivo?’” Mt 19,3.
“A questão levantada
pelos fariseus expressava a mentalidade da época que legitimava o divórcio. Em
geral, a decisão era tomada pelo marido, sem que a mulher tivesse o direito de
se defender. Os rabinos discutiam acerca dos motivos que o marido podia alegar
para mandar embora sua esposa. As duas principais escolas defendiam posições
diferentes: uma, mais rigorista, exigia um ato de infidelidade da mulher;
outra, mais laxista, ensinava bastar motivos triviais para que o marido pudesse
repudiar sua esposa. Jesus se recusa a tomar partido na discussão de escolas,
antes proclama a santidade do matrimônio, apelando para o projeto original de
Deus ao criar o ser humano. Com isto, condena a mentalidade divorcista e
declara inúteis as discussões a respeito dos motivos que levam ao divórcio. No
projeto de Deus, pelo matrimônio o homem está de tal forma unido à sua mulher a
ponto de formar ‘uma só carne’. Esta expressão revela a profundidade da
comunhão que o matrimônio estabelece entre os cônjuges. Separá-los seria
dividir em dois o corpo humano. Coisa impensável! Portanto, os discípulos do
Reino devem precaver-se contra a profanação do matrimônio. É loucura querer
destruir a obra de Deus. Aos casais cristãos, a responsabilidade de conservar
essa união! – Pai, infunde nos casais cristãos o desejo de
experimentarem a santidade do matrimônio, porque tu és a causa e a razão da
comunhão que existe entre eles” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O
Evangelho nosso de cada dia [Ano A] – Paulinas).
Santo do Dia:
Santo Estanislau
Kostka, religioso. Esse santo polonês foi contemporâneo de são Luís Gonzaga.
Teve da mãe uma boa formação religiosa. De família nobre e poderosa, soube
conservar a pureza em uma sociedade frívola e dada aos prazeres. Aos 13 anos
foi completar seus estudos em Viena, na escola dos jesuítas, quando estes
sofriam com a perseguição do imperador da Áustria. O jovem veio a entrar para a
Ordem dos jesuítas contra a vontade do pai. Aos 17 anos foi mandado a Roma para
completar o período de noviciado e os estudos filosóficos no Colégio Romano.
Sua vida corria sobre os trilhos do sério empenho no estudo e na devoção.
Autêntico devoto de Nossa Senhora, prognosticou que morreria jovem num dia
dedicado a Maria Santíssima. Morreu com 18 anos em 1568 no dia da Assunção,
como havia predito.
Pe. João Bosco Vieira Leite