Sexta, 14 de agosto de 2020

(Ez 16,1-15.60.63; Sl Is 12; Mt 19,3-12) 

19ª Semana do Tempo Comum.

“Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e perguntaram, para o tentar:

‘É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?’” Mt 19,3.

“A questão levantada pelos fariseus expressava a mentalidade da época que legitimava o divórcio. Em geral, a decisão era tomada pelo marido, sem que a mulher tivesse o direito de se defender. Os rabinos discutiam acerca dos motivos que o marido podia alegar para mandar embora sua esposa. As duas principais escolas defendiam posições diferentes: uma, mais rigorista, exigia um ato de infidelidade da mulher; outra, mais laxista, ensinava bastar motivos triviais para que o marido pudesse repudiar sua esposa. Jesus se recusa a tomar partido na discussão de escolas, antes proclama a santidade do matrimônio, apelando para o projeto original de Deus ao criar o ser humano. Com isto, condena a mentalidade divorcista e declara inúteis as discussões a respeito dos motivos que levam ao divórcio. No projeto de Deus, pelo matrimônio o homem está de tal forma unido à sua mulher a ponto de formar ‘uma só carne’. Esta expressão revela a profundidade da comunhão que o matrimônio estabelece entre os cônjuges. Separá-los seria dividir em dois o corpo humano. Coisa impensável! Portanto, os discípulos do Reino devem precaver-se contra a profanação do matrimônio. É loucura querer destruir a obra de Deus. Aos casais cristãos, a responsabilidade de conservar essa união! – Pai, infunde nos casais cristãos o desejo de experimentarem a santidade do matrimônio, porque tu és a causa e a razão da comunhão que existe entre eles (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de cada dia [Ano A] – Paulinas).

 

Santo do Dia:

Santo Estanislau Kostka, religioso. Esse santo polonês foi contemporâneo de são Luís Gonzaga. Teve da mãe uma boa formação religiosa. De família nobre e poderosa, soube conservar a pureza em uma sociedade frívola e dada aos prazeres. Aos 13 anos foi completar seus estudos em Viena, na escola dos jesuítas, quando estes sofriam com a perseguição do imperador da Áustria. O jovem veio a entrar para a Ordem dos jesuítas contra a vontade do pai. Aos 17 anos foi mandado a Roma para completar o período de noviciado e os estudos filosóficos no Colégio Romano. Sua vida corria sobre os trilhos do sério empenho no estudo e na devoção. Autêntico devoto de Nossa Senhora, prognosticou que morreria jovem num dia dedicado a Maria Santíssima. Morreu com 18 anos em 1568 no dia da Assunção, como havia predito.  

Pe. João Bosco Vieira Leite