Sexta, 17 de janeiro de 2020


(1Sm 8,4-7.10-22; Sl 88[89]; Mc 2,1-12) 
1ª Semana do Tempo Comum.

“Trouxeram-lhe, então, um paralítico, carregado por quatro homens” Mc 2,3.

“Alguns dias depois dessa cura [do leproso], Jesus retorna a Cafarnaum. É tanta gente que se junta para ouvir suas palavras que já não é possível passar pela porta. Chegam, então, quatro homens carregando um paralítico. Subindo no telhado, abrem um buraco no teto para baixar por ele o paralítico que jaz numa maca. Esta toca o chão precisamente diante dos pés de Jesus. Na minha infância já me senti fascinado por essa cena. Destroem a casa para que o paralítico possa ser curado. A multidão reunida não os impede de leva-lo até Jesus. Eles precisam chegar até ele, custe o que custar. Trata-se de um paralítico. Se perguntarmos o que significa paralisia para a nossa alma, encontraremos o medo como uma verdadeira causa de paralisia. O medo me paralisa, me bloqueia, me inibe. Sinto-me paralisado porque tenho medo de falar diante dos outros. É o medo de ser julgado pelos outros. Mas existem outros medos que têm efeito paralisante sobre mim: o medo diante de uma situação difícil, diante de um homem poderoso, diante de um perigo, e o medo diante da própria culpa, o medo de que a culpa seja descoberta” (Anselm Grun – Jesus, Caminho para a Liberdade – Loyola).

Pe. João Bosco Vieira Leite