(Gl 1,13-24; Sl 138[139]; Lc 10,38-42)
27ª Semana do Tempo Comum.
“Marta, porém, estava ocupada com muitos
afazeres. Ela aproximou-se e disse: ‘Senhor, não te importas que minha irmã me
deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!” Lc 10,40.
“Esteja em que ponto
estiver de seu desenvolvimento, seja o que for que estiver fazendo, com uma
afirmação clara de toda a sua bondade em intenções e atos, com uma compreensão
gentil da sua fraqueza, Deus está sempre amando você. Você não é obrigado a
mudar, crescer e ser bom para ser amado. Antes, você é tão amado que pode
mudar, crescer e ser bom. Sua percepção desse amor incondicional é extremamente
importante. Você precisa lembrar-se de pessoas como: Pedro, a Pedra, que muitas
vezes não passava de um monte de areia, um homem que negou até mesmo conhecer
aquele que mais o havia amado. Zaqueu, que era baixinho, que se oferecera para
coletar impostos para Roma entre seu próprio povo em troca de uma parte do que
conseguisse cobrar. Maria Madalena, que era prostituta. André, que era
incrivelmente ingênuo. Pensava que cinco pães e dois peixes seriam suficiente
para alimentar cinco mil pessoas. Tomé, um cabeça dura cinco estrelas. Marta,
que era chata e mal humorada e estava sempre se queixando de tudo. O ladrão na
cruz, que fez uma oração, provavelmente a primeira de sua vida, a quem o
paraíso foi prometido de imediato. O cego que não sabia quem era Jesus, mas
apenas que ele mesmo era cego e agora conseguia enxergar! Saulo de Tarso,
que era diabólico na destruição do cristianismo até tomar aquela estrada para
Damasco e encontrar um Senhor amoroso. Deus estava em Jesus, amando-os,
confirmando-os, perdoando-os, encorajando-os, desafiando-os o tempo todo a
percorrer o caminho da grandeza, da paz e da plenitude da vida: e milhões de
outros como eles, e como nós” (John Powell – As Estações do
Coração – Loyola).
Pe. João Bosco Vieira Leite