Terça, 9 de outubro de 2018


(Gl 1,13-24; Sl 138[139]; Lc 10,38-42) 
27ª Semana do Tempo Comum.

“Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: ‘Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!” Lc 10,40.

“Esteja em que ponto estiver de seu desenvolvimento, seja o que for que estiver fazendo, com uma afirmação clara de toda a sua bondade em intenções e atos, com uma compreensão gentil da sua fraqueza, Deus está sempre amando você. Você não é obrigado a mudar, crescer e ser bom para ser amado. Antes, você é tão amado que pode mudar, crescer e ser bom. Sua percepção desse amor incondicional é extremamente importante. Você precisa lembrar-se de pessoas como: Pedro, a Pedra, que muitas vezes não passava de um monte de areia, um homem que negou até mesmo conhecer aquele que mais o havia amado. Zaqueu, que era baixinho, que se oferecera para coletar impostos para Roma entre seu próprio povo em troca de uma parte do que conseguisse cobrar. Maria Madalena, que era prostituta. André, que era incrivelmente ingênuo. Pensava que cinco pães e dois peixes seriam suficiente para alimentar cinco mil pessoas. Tomé, um cabeça dura cinco estrelas. Marta, que era chata e mal humorada e estava sempre se queixando de tudo. O ladrão na cruz, que fez uma oração, provavelmente a primeira de sua vida, a quem o paraíso foi prometido de imediato. O cego que não sabia quem era Jesus, mas apenas que ele mesmo era cego e agora conseguia enxergar!  Saulo de Tarso, que era diabólico na destruição do cristianismo até tomar aquela estrada para Damasco e encontrar um Senhor amoroso. Deus estava em Jesus, amando-os, confirmando-os, perdoando-os, encorajando-os, desafiando-os o tempo todo a percorrer o caminho da grandeza, da paz e da plenitude da vida: e milhões de outros como eles, e como nós” (John Powell – As Estações do Coração – Loyola).    

 Pe. João Bosco Vieira Leite