Segunda, 01 de outubro de 2018

(Jó 1,6-22; Sl 16[17]; Lc 9,46-50) 
26ª Semana do Tempo Comum.


“Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!” Sl 17,1.

“Uma vez ou outra todos quisemos um dia de tribunal. Fomos injustamente acusados ou tratados de forma indevida, e queremos que alguém ouça nossa versão da história. Simplesmente queremos alguém que nos diga que estamos certos e que a outra pessoa está errada. Era isso que Davi queria no salmo 17. Seus inimigos estavam no ataque, e Davi não tinha como se defender, a não ser contar a Deus sobre eles. Ele pede a Deus que prepare o tribunal. Deus, o juiz, examinaria e interrogaria. Deus inspecionaria minuciosamente o coração e a vida de Davi, e não encontraria nada pecaminoso ou falho. (Imagino quantos de nós se abririam dessa maneira tão honesta diante de Deus!) Quando Deus examinasse os inimigos de Davi, entretanto, ele encontraria muitos erros – corações duros, palavras arrogantes, olhos que buscavam constantemente lugar para atacar (vv. 10-12). – ‘Sob a provação não é fácil nos comportarmos apropriadamente, uma vela não se mantem facilmente acesa quando várias bocas invejosas estão soprando em sua direção. Em tempos maus, a oração é particularmente necessária, e homens sábios recorrem a ela imediatamente. Platão disse a um dos seus discípulos: ‘Quando um homem falar mal de ti, vive de modo que ninguém acredite nele’; um conselho muito bom, mas ele não nos diz como fazemos isso. Temos aqui um preceito incorporado em um exemplo: se quisermos ser preservado, devemos clamar ao Preservador e recrutar o suporte divino para o nosso lado’ (Charles Spurgeon)” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 

 Pe. João Bosco Vieira Leite