(Gl 3,1-5; Sl Lc 1; Lc 11,5-13)
27ª Semana do Tempo Comum.
“Portanto , eu vos digo,
pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem
pede, recebe; quem procura, encontra; e para quem bate, se abrirá” Lc 11,9-10.
“Deus sempre foi o
máximo no que se chama ‘oração peticionária’. Santo Agostinho disse certa vez
que a oração peticionária é ‘nossa maior força e a maior fraqueza de Deus’. O
Senhor nos assegura: peça e receberá; bata e a porta lhe será aberta. Tudo
quanto pedir em meu nome lhe será dado’. Na verdade, pensei muitas vezes em
Deus como se fosse uma tomada elétrica. Por trás de toda tomada está o
misterioso poder da eletricidade. Pode iluminar uma sala, aquecer uma casa,
mostrar um filme e assim por diante. No entanto, a tomada é literalmente
inútil, a não ser que a liguemos, que nos conectemos à fonte de seu poder. O
poder de Deus, dizem-nos, está pronto a iluminar nossa escuridão, a colar
nossos ossos quebrados, a encher o vazio de nossa solidão, a insuflar-nos
coragem, a endireitar o que está torto em nós, a criar em nós um coração
amoroso. A conexão com todo esse poder é a oração. O salmista nos assegura: ‘O
Senhor está próximo de todos os que o invocam’ (Sl 145,18)” (John Powell
– As Estações do Coração – Loyola).
Pe. João Bosco Vieira Leite