Quinta, 11 de outubro de 2018


(Gl 3,1-5; Sl Lc 1; Lc 11,5-13) 
27ª Semana do Tempo Comum.

“Portanto , eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e para quem bate, se abrirá” Lc 11,9-10.

“Deus sempre foi o máximo no que se chama ‘oração peticionária’. Santo Agostinho disse certa vez que a oração peticionária é ‘nossa maior força e a maior fraqueza de Deus’. O Senhor nos assegura: peça e receberá; bata e a porta lhe será aberta. Tudo quanto pedir em meu nome lhe será dado’. Na verdade, pensei muitas vezes em Deus como se fosse uma tomada elétrica. Por trás de toda tomada está o misterioso poder da eletricidade. Pode iluminar uma sala, aquecer uma casa, mostrar um filme e assim por diante. No entanto, a tomada é literalmente inútil, a não ser que a liguemos, que nos conectemos à fonte de seu poder. O poder de Deus, dizem-nos, está pronto a iluminar nossa escuridão, a colar nossos ossos quebrados, a encher o vazio de nossa solidão, a insuflar-nos coragem, a endireitar o que está torto em nós, a criar em nós um coração amoroso. A conexão com todo esse poder é a oração. O salmista nos assegura: ‘O Senhor está próximo de todos os que o invocam’ (Sl 145,18)” (John Powell – As Estações do Coração – Loyola).    

 Pe. João Bosco Vieira Leite