Quinta, 30 de junho de 2016

(Am 7,1—17; Sl 18[19; Mt 9,1-8) 
13ª Semana do Tempo Comum.

As palavras de Amós começam a incomodar o reinado, pois o profeta vislumbra as consequências de tudo que já havia denunciado. A perseguição é um tema comum aos verdadeiros profetas. A palavra se torna incômoda, particularmente quando toca nos interesses dos poderosos. Revela-se no texto o profetismo como vocação real, o chamado que Deus fez a partir de sua situação existencial, e o profetismo institucional, aprisionado ao esquema palaciano.  É a fé que faz avançar em meio as contradições do caminho.


Nessa narrativa da cura do paralítico, transcendendo essa associação entre enfermidade e pecado, o texto nos revela a condição do pecador, paralisado pelo seu próprio mal. Jesus traz de volta a liberdade perdida e o movimento da vida, que é o desejo de Deus para todos os homens e mulheres que se revela em Jesus a na misericórdia divina. Há uma palavra que é proferida e uma fé que vai ao encontro da mesma. Na missão da Igreja subsiste esse poder de ajudar a ‘levantar-se’, a experimentar a força da ressurreição.  

Pe. João Bosco Vieira Leite