Sexta, 01 de julho de 2016

(Am 8,4-6.9-12; Sl 118[119]; Mt 9,9-13) 
13ª Semana do Tempo Comum.

O profeta denuncia um comércio injusto, onde os comerciantes consideram a interrupção por causa do sábado algo entediante, pois fazem dos pobres mercadorias humanas, obrigando-os a se venderem por dívidas mesquinhas. Abre-se um cenário cósmico com um luto estelar e humano, sem um tempo preciso. Há também uma profecia com relação a fome da Palavra por não escutarem quando deviam ter ouvido. Um texto obscuro.

Mateus guarda a lembrança do seu chamado, o olhar de Jesus o alcançou em seu posto de trabalho. Parece que ele oferece uma espécie de refeição de despedida e outros seus amigos participam, considerados pecadores pela sua função ou outras situações particulares. O pecado é uma doença que precisa ser sanada pela misericórdia de Deus que vem ao encontro do homem. Solidariedade, compreensão para ajudar no processo de ‘cura’ expressa por nós podem também manifestar essa misericórdia que alcançou Mateus.


Pe. João Bosco Vieira Leite