Quarta, 29 de junho de 2016

(Am 5,14-15.21-24; Sl 49[50]; Mt 8,28-34) 
13ª Semana do Tempo Comum.

Com a festa de São Pedro e São Paulo transferida para o domingo, continuamos a leitura do nosso profeta. Amós volta ao tema da injustiça praticada por Israel e da rejeição de Deus de um culto apenas exterior. Mas ele vislumbra um caminho de conversão: ‘é preciso detestar o mal e praticar o bem’. É preciso estar atento a essa presumida confiança de que Deus está conosco a partir de meras observâncias externas. Deus quer, na realidade, que nos entreguemos humildemente na consciência de que não temos pretensões a alegar, mas só misericórdia a receber.

O nosso evangelho de hoje não é de fácil compreensão. Mesmo tendo afastado a ação maligna daquela região, as pessoas pedem a Jesus que se vá. Mesmo vislumbrando a autoridade de Jesus, o ser humano permanece livre para rejeitá-la. Estariam eles avaliando não a partir da libertação alcançada, mas do ponto de vista do prejuízo material? O que estaríamos dispostos a perder para ver em nós a libertação acontecer?


Pe. João Bosco Vieira Leite