(Am 5,14-15.21-24; Sl 49[50]; Mt 8,28-34)
13ª Semana do Tempo Comum.
Com a festa de São Pedro e São Paulo
transferida para o domingo, continuamos a leitura do nosso profeta. Amós volta
ao tema da injustiça praticada por Israel e da rejeição de Deus de um culto
apenas exterior. Mas ele vislumbra um caminho de conversão: ‘é preciso detestar
o mal e praticar o bem’. É preciso estar atento a essa presumida confiança de
que Deus está conosco a partir de meras observâncias externas. Deus quer, na
realidade, que nos entreguemos humildemente na consciência de que não temos
pretensões a alegar, mas só misericórdia a receber.
O nosso evangelho de hoje não é de
fácil compreensão. Mesmo tendo afastado a ação maligna daquela região, as
pessoas pedem a Jesus que se vá. Mesmo vislumbrando a autoridade de Jesus, o
ser humano permanece livre para rejeitá-la. Estariam eles avaliando não a
partir da libertação alcançada, mas do ponto de vista do prejuízo material? O
que estaríamos dispostos a perder para ver em nós a libertação acontecer?
Pe. João Bosco Vieira Leite