Sábado, 25 de junho de 2016

(Lm 2,2.10-14.18-19; Sl 73[74]; Mt 8,5-17) 
12ª Semana do Tempo Comum.

Nossa liturgia da palavra insere esse texto do livro das Lamentações, atribuído a Jeremias, para chorar a destruição do Templo e a queda de Jerusalém: o impossível se concretizava, as promessas divinas pareciam ter falhado. O autor, um poeta, reza na plena consciência de sua culpa e atribui a Deus, não aos inimigos, tamanho castigo e clama por misericórdia. O salmo reforça esse lamento. Há um tempo pra tudo, e como tudo, passa.

Entramos num bloco onde dez curas são narradas. Mateus nos reconta o evangelho de alguns domingos atrás em sua versão. É o centurião que vai até Jesus pedir pelo seu servo, sem outras mediações; a resposta de fé provoca a admiração de Jesus e a comparação com Israel que não o vê como esse homem, ao mesmo tempo ele é prenúncio dos que hão de crer em Jesus. Independente disso Jesus segue curando como testemunho desse tempo novo que chegou: ao curar, Jesus está introduzindo o reinado de Deus, que deseja salvar o homem todo, inclusive do poder da morte. Renovemos nossa esperança e deixemo-nos tomar pela mão pelo Senhor.


Pe. João Bosco Vieira Leite