(2Rs 19,9-11.14-21.31-36; 47[48]; Mt 7,6.12-14)
São Luiz Gonzaga.
Ezequias, um dos reis de Israel, busca
no Senhor a proteção necessária contra o rei da Assíria. O texto é uma
reafirmação da promessa divina a Davi e também da fé de Israel no Deus
verdadeiro. A quem recorremos em nossas necessidades e que exige de nós uma fé
firme e não dividida.
Na sequência dos conselhos do capítulo
sete, inicia-se o texto com um conselho da devida discrição no uso dos tesouros
cristãos, pois nem todos têm condição de dar o devido valor ao que para nós é
sagrado. A regra de ouro volta de forma positiva: faça aos outros o que
gostaria que lhe fizessem. Ela se aplica as coisas comuns da vida, mas também
no desafia no heroísmo necessário de certas situações. A tradicional imagem dos
dois caminhos é aqui usada, pois o cristão deve tomar decisões e caminhar entre
dificuldades e ambiguidades. Jesus mesmo se apresenta como caminho e como
porta. Nele andamos, sob a luz de Sua Palavra, por Ele entramos para a comunhão
do mistério filial que somos chamados a viver. Cada conselho pode ser refletido
separadamente como um exame de consciência do nosso atuar cristão.
Pe. João Bosco Vieira Leite