Terça, 21 de junho de 2016

(2Rs 19,9-11.14-21.31-36; 47[48]; Mt 7,6.12-14) 
São Luiz Gonzaga.

Ezequias, um dos reis de Israel, busca no Senhor a proteção necessária contra o rei da Assíria. O texto é uma reafirmação da promessa divina a Davi e também da fé de Israel no Deus verdadeiro. A quem recorremos em nossas necessidades e que exige de nós uma fé firme e não dividida.

Na sequência dos conselhos do capítulo sete, inicia-se o texto com um conselho da devida discrição no uso dos tesouros cristãos, pois nem todos têm condição de dar o devido valor ao que para nós é sagrado. A regra de ouro volta de forma positiva: faça aos outros o que gostaria que lhe fizessem. Ela se aplica as coisas comuns da vida, mas também no desafia no heroísmo necessário de certas situações. A tradicional imagem dos dois caminhos é aqui usada, pois o cristão deve tomar decisões e caminhar entre dificuldades e ambiguidades. Jesus mesmo se apresenta como caminho e como porta. Nele andamos, sob a luz de Sua Palavra, por Ele entramos para a comunhão do mistério filial que somos chamados a viver. Cada conselho pode ser refletido separadamente como um exame de consciência do nosso atuar cristão. 



Pe. João Bosco Vieira Leite