Quinta, 02 de junho de 2016

(2Tm 2,8-15; Sl 24[25]; Mc 12,28-34) 
9ª Semana do Tempo Comum.

É da prisão que Paulo exorta Timóteo a ter sempre presente a pessoa de Jesus, pois este continua sendo o mediador da salvação. O Apóstolo conhece o peso das algemas e ainda mais a força do evangelho, que em muitos momentos se serviu dessa própria situação de Paulo para alcançar a outros. Um pequeno poema é incrustado em nosso texto (vv. 11-13): o dom e a oferta de Deus são irrevogáveis; se o homem os rejeita, ele o reconhece e o sanciona. Por fim chama Timóteo a ser firme na provação e na palavra da verdade que deve levar adiante. A confiança na graça de Deus faz com que qualquer situação que atravessamos sirva ao Reino. Deus tira proveito de qualquer esforço nosso para viver a entrega, o oferecimento de si mesmo.

Na sequência do evangelho que estamos acompanhando, um mestre da lei parece ter gostado do modo como Jesus respondeu aos saduceus e também o aborda. Além dos dez mandamentos, os israelitas tinham uma série de preceitos, códigos legais, decisões de jurisprudência... Diante de tudo isso, qual é o mais importante? Jesus responde sua pergunta propondo não só um mandamento, mas dois. Jesus conjuga Dt 6,5 com Lv 19,18. O segundo está fortemente condicionado ao primeiro. Assim, toda a lei deve estar submetida a esses dois mandamentos. Ao acolhimento do mestre da lei que acolhe a sua resposta, Jesus diz que não está longe do Reino de Deus que se faz presente n’Ele, que mais amou a Deus e ao próximo. Que essa medida dada por Jesus nos ajude nas escolhas e nos oriente no amor devido.


Pe. João Bosco Vieira Leite