Segunda, 27 de junho de 2016

 (Am 2,6-10.13-16; Sl 49[50]; Mt 8,18-22) 
13ª Semana do Tempo Comum.

Essa semana acompanharemos seis textos do profeta Amós, um dos doze profetas menores que viveu no século VIII a. C.; exerceu seu ministério no próspero e populoso reino do Norte, separado político e religiosamente de Jerusalém dois séculos antes, denunciando violentamente o grande pecado de Israel: a injustiça social que desfigura a relação com o homem, tão grave como o pecado de idolatria, que desfigura a relação com Deus. O texto de hoje gira em torno dessa realidade como uma espécie de reclame do Senhor que realizou tantas maravilhas em seu favor, mas parece que estas não lhe tocaram o coração. Seria o nosso caso?

No evangelho acompanhamos a versão de Mateus do mesmo evangelho de ontem. Ser discípulo não comporta privilégios, a fé é uma aventura a ser vivida também de modo decisivo, sem permitir que mesmo os sentimentos mais preciosos, como os afetos familiares, perturbem a nossa decisão, pois ‘onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração’.


Pe. João Bosco Vieira Leite