(2Rs 22,8-13;23,1-3; Sl 118[119]; Mt 7,15-20)
12ª Semana do Tempo
Comum.
Uma viagem no tempo
nos leva ao reinado de Josias, marcado por reformas significativas em vários
campos, e particularmente no campo cultual. É em seu reinado que se encontra
uma cópia do livro do Deuteronômio. A leitura de tal texto o leva a consciência
das tantas coisas não observadas por Israel e que o levaram a merecer o castigo
divino. Creio que seja essa a compreensão que devemos ter desse trecho. A tal
consulta do rei é uma busca de expiar e afastar a cólera de Deus. O texto se
conclui com uma renovação da aliança. O texto pode ser lido como um convite a
estarmos sempre atentos às palavras que nos são dirigidas por Deus para não
esquecermos o pacto estabelecido, não por medo de castigos, mas de não amá-lo
como convém.
Outra exortação do
sermão da Montanha é a advertência com relação aos falsos profetas e a busca de
estar atento aos frutos produzidos por eles. Os frutos podem ser suas ações ou
os efeitos de sua pregação. A comunidade cristã não está isenta do que
acontecia com o antigo Israel. É quase um convite a agir com prudência na
escuta e no seguimento, particularmente nesse novo mundo das comunicações
virtuais em que não se vê o ‘profeta’, mas se escuta a ‘profecia’ e suas
danosas consequências. Cuidado com o que se repassa...
Pe. João Bosco
Vieira Leite