Quarta, 22 de junho de 2016

(2Rs 22,8-13;23,1-3; Sl 118[119]; Mt 7,15-20) 
12ª Semana do Tempo Comum.

Uma viagem no tempo nos leva ao reinado de Josias, marcado por reformas significativas em vários campos, e particularmente no campo cultual. É em seu reinado que se encontra uma cópia do livro do Deuteronômio. A leitura de tal texto o leva a consciência das tantas coisas não observadas por Israel e que o levaram a merecer o castigo divino. Creio que seja essa a compreensão que devemos ter desse trecho. A tal consulta do rei é uma busca de expiar e afastar a cólera de Deus. O texto se conclui com uma renovação da aliança. O texto pode ser lido como um convite a estarmos sempre atentos às palavras que nos são dirigidas por Deus para não esquecermos o pacto estabelecido, não por medo de castigos, mas de não amá-lo como convém.

Outra exortação do sermão da Montanha é a advertência com relação aos falsos profetas e a busca de estar atento aos frutos produzidos por eles. Os frutos podem ser suas ações ou os efeitos de sua pregação. A comunidade cristã não está isenta do que acontecia com o antigo Israel. É quase um convite a agir com prudência na escuta e no seguimento, particularmente nesse novo mundo das comunicações virtuais em que não se vê o ‘profeta’, mas se escuta a ‘profecia’ e suas danosas consequências. Cuidado com o que se repassa...

Pe. João Bosco Vieira Leite