(Cl 1,1-8; Sl 51[52]; Lc 4,38-44) 22ª Semana do Tempo Comum.
“Jesus colocava as mãos em cada um deles e os
curava” Lc 4,40b.
“No trato com as pessoas doentes, Jesus se
comportava como um médico delicado. Deparando-se com a sogra de Simão Pedro,
vitimada por uma febre muito forte, inclinou-se sobre ela e deu ordem para que
a febre desaparecesse. Mostrou igual bondade quando lhe trouxeram pessoas
acometidas de várias doenças. Com muita mansidão e paciência, aproximava-se de
cada uma, impunha-lhe a mão na cabeça e a curava. A imposição das mãos revelava
não só o cuidado de Jesus pelos enfermos, mas também sua solidariedade com
eles. A comunhão com o Filho de Deus desmascarava a submissão as forças
demoníacas que os mantinha escravos. Enquanto a presença solidária de Jesus era
portadora de vida e saúde, a presença das forças malignas causava sofrimento e
morte. Daí a necessidade de libertar as pessoas desta situação humilhante. Na
cultura da época, as doenças revelavam o poder do demônio sobre o ser humano.
De qualquer forma, eram consideradas como consequências do pecado. A cura
física e espiritual transformava-se, pois, numa evidente manifestação de que o
Reino de Deus havia chegado pela presença e pelo ministério de Jesus,
irrompendo na história humana. Assim, a atitude misericordiosa de Jesus em
relação aos doentes expressava a solidariedade de Deus com toda a humanidade,
com o desejo de salvá-la. – Pai, que a presença de Jesus em minha vida
seja motivo de libertação, de modo que eu possa servir com alegria o meu
próximo, especialmente, os mais necessitados” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho
nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).
Pe.
João Bosco Vieira Leite