Segunda, 18 de setembro de 2023

(1Tm 2,1-8; Sl 27[28]; Lc 7,1-10) 24ª Semana do Tempo Comum.

“Havia lá um oficial romano que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente,

à beira da morte” Lc 7,2.

“O oficial romano, apesar da sua patente militar, a mais alta graduação nas províncias romanas, deu provas de possuir duas virtudes importantes: mostrou-se benevolente e humilde. Por isso, apesar de pagão, tornou-se um exemplo para os discípulos. A benevolência desse oficial expressa-se no trato com o seu servo e no trato com os judeus. Preocupou-se com um empregado que estava para morrer, pois ‘lhe tinha grande apreço’. A atitude mais comum de um patrão em relação ao seu empregado é a indiferença, pois a situação do servo não lhe interessa. Entretanto, o oficial romano não agiu assim. Sua preocupação levou-o a buscar ajuda junto a Jesus. Servindo-se da mediação da liderança judaica, mandou um recado ao Mestre, o qual se predispôs a ir curar-lhe o servo. A cura desejada aconteceu. O argumento que os anciãos dos judeus encontraram para convencer Jesus a atender o pedido do oficial romano fundou-se exatamente no relacionamento bondoso que tinha com eles. ‘Ele merece que lhe concedas este favor, pois ama o nosso país e foi quem construiu a nossa sinagoga’. Embora a serviço dos opressores romanos, esse oficial sabia tratar bem os judeus. Sua humanidade ficou patente ao reconhecer sua pequenez diante de Jesus e confessar-se indigno de recebê-lo em sua casa. Seu poder de oficial militar nada significava, se comparado com o de Jesus. Bastaria que, de longe, dissesse uma palavra para curar-lhe o servo. – Pai, dá-me um coração misericordiosos e humilde que me eleve a compadecer-me do meu semelhante” (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).

Pe. João Bosco Vieira Leite