Sexta, 25 de novembro de 2022

(Ap 20,1-4.11—21,2; Sl 83[84]; Lc 21,29-33) 

34ª Semana do Tempo Comum.

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” Lc 21,33.

“As palavras de Jesus são palavras eternas, pois deram-nos a conhecer a intimidade do Pai e o caminho que devíamos seguir para chegara até Ele. Permanecerão porque foram pronunciadas por Deus para cada homem, para cada mulher que vem a este mundo. ‘Deus, tendo falado outrora muitas vezes e de muitos modos aos nossos pais pelos profetas, ultimamente, nestes dias, falou-nos por meio do seu Filho’ (Hb 1,1). ‘Estes dias’ são também os nossos. Jesus Cristo continua a falar, e as suas palavras, por serem divinas, são sempre atuais. Toda a Escritura anterior a Cristo adquire o seu sentido exato à luz da figura e da pregação do Senhor. Santo Agostinho, com uma expressão vigorosa, escreve que ‘a Lei estava prenhe de Cristo’. E afirma em outro lugar: ‘Lede os livros proféticos sem ver Cristo neles: não há nada mais insipido, mais insosso. Mas descobri Cristo neles, e isso que ledes torna-se não só saboroso, mas embriagador’. É Cristo que descobre o profundo sentido que se contém em toda a revelação anterior: ‘Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras’ (Lc 24,45).  [...] A Igreja sempre recomendou a leitura e a meditação dos textos sagrados, principalmente do Novo Testamento, em cujas passagens encontramos sempre Cristo que vem ao nosso encontro. Uns poucos minutos diários ajudam-nos a conhecer melhor Jesus, a amá-lo mais, pois só amamos aquilo que conhecemos bem” (Francisco Fernandez-Carvajal – Falar com Deus – Vol. 5 – Quadrante)

Pe. João Bosco Vieira Leite