(Ap 15,1-4; Sl 97[98]; Lc 21,12-19)
34ª Semana do Tempo Comum.
“Antes que essas
coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e
postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu
nome” Lc 21,12.
“Jesus quer preparar os discípulos para
os últimos tempos e, por isso, adverte que durante o tempo intermediário, que
vai da ascensão aos céus até a parusia e que é o tempo de provação, deverão
sofrer perseguições de todo gênero. Antes que aconteça a parusia, deve chegar a
perseguição, durante a qual os discípulos de Jesus serão acusados e
atormentados. A herança que Cristo deixou para os seus foi esta: a perseguição.
O sinal de todas as obras de Deus foi sempre o mesmo: a contradição. A
perseguição é um meio excelente para a purificação; por isso o Senhor a quer
para os seus e por isso não nos devemos assustar demasiado, quando virmos que
se levanta a perseguição contra a Igreja e seus fiéis, em diferentes partes do
mundo. Por isso, o discípulo de Jesus não deve estranhar por estar sujeito a
toda espécie de provações, dissabores, e até maldições e perseguições; a opção
que ele fez por Jesus supõe abraçar-se a essa vida cheia de privações,
tentações e provações. Jesus insiste e afirma que todas essas perseguições,
prisões, calúnias, sofrimentos tão variados e tão numerosos, serão oportunidades
de o cristão dar testemunho mais glorioso, irresistível a favor de Jesus, que
foi o primeiro perseguido e que continua sendo ainda hoje perseguido em seus
discípulos. As perseguições, provenientes do mundo, transformam-se para o
discípulo de Cristo em ocasião de confessar Jesus e o evangelho” (Alfonso
Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano –
Ave-Maria).
Pe. João Bosco Vieira Leite