Quarta, 23 de novembro de 2022

(Ap 15,1-4; Sl 97[98]; Lc 21,12-19) 

34ª Semana do Tempo Comum. 

“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome” Lc 21,12.

“Jesus quer preparar os discípulos para os últimos tempos e, por isso, adverte que durante o tempo intermediário, que vai da ascensão aos céus até a parusia e que é o tempo de provação, deverão sofrer perseguições de todo gênero. Antes que aconteça a parusia, deve chegar a perseguição, durante a qual os discípulos de Jesus serão acusados e atormentados. A herança que Cristo deixou para os seus foi esta: a perseguição. O sinal de todas as obras de Deus foi sempre o mesmo: a contradição. A perseguição é um meio excelente para a purificação; por isso o Senhor a quer para os seus e por isso não nos devemos assustar demasiado, quando virmos que se levanta a perseguição contra a Igreja e seus fiéis, em diferentes partes do mundo. Por isso, o discípulo de Jesus não deve estranhar por estar sujeito a toda espécie de provações, dissabores, e até maldições e perseguições; a opção que ele fez por Jesus supõe abraçar-se a essa vida cheia de privações, tentações e provações. Jesus insiste e afirma que todas essas perseguições, prisões, calúnias, sofrimentos tão variados e tão numerosos, serão oportunidades de o cristão dar testemunho mais glorioso, irresistível a favor de Jesus, que foi o primeiro perseguido e que continua sendo ainda hoje perseguido em seus discípulos. As perseguições, provenientes do mundo, transformam-se para o discípulo de Cristo em ocasião de confessar Jesus e o evangelho” (Alfonso Milagro – O Evangelho meditado para cada dia do ano – Ave-Maria).

 Pe. João Bosco Vieira Leite