Quinta, 21 de janeiro de 2021

(Hb 7,25—8,6; Sl 39[40]; Mc 3,7-12) 

2ª Semana do Tempo Comum.

“Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha,

separado dos pecadores e elevado acima dos céus” Hb 7,26.

“Jesus é o sumo sacerdote perfeito. É o mediador por excelência entre Deus e os seres humanos. Ele não se apresenta diante de Deus como pecador, mas como ser perfeito. Ele não precisa, antes, oferecer os sacrifícios do povo e apresentar sacrifícios pelos seus pecados. ‘Ele é santo, inocente, sem macha, separado dos pecadores e mais alto que os céus’. Ele, por causa dessas prerrogativas divinas, não está sujeito ao pecado e a nenhuma fraqueza que os seres humanos possam ter e os sumos sacerdotes possam apresentar. A realidade que envolve a vida de Jesus o faz muito mais elevado do que todos os sumos sacerdotes juntos por causa do grau de sua obediência e santidade. Santidade esta que consistia em realizar a vontade de Deus. Por isso, ele passou fazendo o bem (cf. At 10,38). Para Jesus realizar o bem como projeto de vida é estar disposto a tornar presente em sua vida e na vida das pessoas a vontade de Deus. Jesus, ao ser crucificado e compreender que sua missão o levou à cruz, torna-se o Cordeiro sem mancha, livre do pecado e perfeito para o sacrifício pela humanidade. A salvação, que era uma realidade vaga e à disposição de um grupo seleto, abre-se para a humanidade. O véu que separava Deus do povo no Templo de Jerusalém já não existe mais. Rasgou-se (cf. Mt 27,51). A presença de Jesus no meio da humanidade que possibilitou experimentar da raça humana, sentir o que seres humanos sentem. Jesus sentiu e experimentou tudo o que faz parte de nossa condição de gente. Se assim não o fosse, teria nos salvado pela metade. – Senhor, Pai de bondade, obrigado pela maravilha da salvação realizada por teu Filho Jesus e nosso irmão mais velho na fé. Amém! (Gilberto Orácio de Aguiar – Meditações para o dia a dia [2017] – Vozes). 

Pe. João Bosco Vieira Leite