Quarta, 23 de setembro de 2020

(Pr 30,5-9; Sl 118[119]; Lc 9,1-6) 

25ª Semana do Tempo Comum.

“Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa-nova

e fazendo curas em todos os lugares” Lc 9,6.

“Os apóstolos receberam a incumbência de dar continuidade à missão de Jesus, anunciando a Boa Nova e realizando milagres, pelos quais se proclamava a presença do Reino na história humana. ‘O poder e a autoridade’ que lhe foram conferidos correspondem à plena participação no ‘poder e autoridade’ recebidos por Jesus, da parte do Pai. Assim, as palavras dos apóstolos seriam dignas do mesmo pareço que as palavras do Mestre, na medida em que estivessem em comunhão com ele. Ouvi-los deveria ser como ouvir as próprias palavras de Jesus. O mesmo se diga do poder de expulsar demônios e de curar as enfermidades, exercido pelos apóstolos. Tudo isto, porém, dependeria da fé de cada anunciador. Afinal, não estavam recebendo um poder mágico que podiam usar a seu bel-prazer. A vida dos apóstolos também deveria assemelhar-se à de Jesus, de modo especial quanto à pobreza, à aceitação da hospitalidade e à reação nas experiências de rejeição. Como Jesus, dariam testemunho de desapego, não levando nada pelo caminho. Estariam contentes com a hospedagem oferecida, sem exigir nada nem reclamar. Ao serem rejeitados, manter-se-iam de cabeça erguida e continuariam sua missão, sem se deixar abalar. Nem o medo da morte haveria de impedi-los de seguir adiante. – Pai, tendo recebido a tarefa de continuar a missão de Jesus, ensina-me a imitá-lo tanto no modo de ser e de pregar, quanto na pobreza e na coragem de enfrentar a rejeição (Pe. Jaldemir Vitório, sj – O Evangelho nosso de Cada Dia [Ano A] - Paulinas).

 

Santo do Dia:

São Lino, papa e mártir. Lino teria sido o sucessor imediato dos apóstolos na Igreja de Roma. Ele é citado na carta de são Paulo a Timóteo. Foi papa por doze anos, aproximadamente de 64 a 76, ou 67 a 76, se colocarmos o martírio de são Pedro em 67, no término e não no início da perseguição de Nero. Originário da Tuscia, provavelmente de Volterra, que por santidade de vida e capacidade de governo, foi escolhido pelo próprio Pedro para suceder-lhe. Foi por isso seu direto colaborador e a estima de que gozou na comunidade romana foi muito grande.

Pe. João Bosco Vieira Leite