Terça, 12 de setembro de 2017

(Cl 2,6-15; Sl 144[145]; Lc 6,12-19) 
23ª Semana do Tempo Comum.

O salmo 102,19 nos deixa uma informação sobre o fato de que os salmos foram conservados para o uso no culto, e estes, antes de se transformarem num só rolo de livro, eram guardados individualmente para o uso litúrgico no arquivo do Templo.

O Sl 145 (vv. 1-2.8-11) é novamente proposto à nossa oração; constitui um hino comunitário litúrgico, que em conceitos conhecidos e correntes expressa o acervo da fé da comunidade. Nos vv. iniciais que nos são oferecidos já se destaca a ideia fundamental que perpassa todo o salmo: o louvor eterno do nome (ser), de Deus, que se revelou com toda sua majestade e soberania indevassável. Os versículos restantes de nossa liturgia celebram a bondade e misericórdia de Deus para com todas as suas criaturas como um traço fundamental da revelação do seu modo de ser. Por fim somos convidados a ação de graças juntamente com toda criação, para proclamar a glória de Deus que repetidamente volta a se manifestar a seus olhos e ouvidos nas obras do seu reinado.  


 Pe. João Bosco Vieira Leite