(Cl 2,6-15; Sl 144[145]; Lc 6,12-19)
23ª Semana do Tempo Comum.
O salmo 102,19 nos deixa uma informação
sobre o fato de que os salmos foram conservados para o uso no culto, e estes,
antes de se transformarem num só rolo de livro, eram guardados individualmente
para o uso litúrgico no arquivo do Templo.
O Sl 145 (vv. 1-2.8-11) é novamente
proposto à nossa oração; constitui um hino comunitário litúrgico, que em
conceitos conhecidos e correntes expressa o acervo da fé da comunidade. Nos vv.
iniciais que nos são oferecidos já se destaca a ideia fundamental que perpassa
todo o salmo: o louvor eterno do nome (ser), de Deus, que se revelou com toda
sua majestade e soberania indevassável. Os versículos restantes de nossa
liturgia celebram a bondade e misericórdia de Deus para com todas as suas
criaturas como um traço fundamental da revelação do seu modo de ser. Por fim
somos convidados a ação de graças juntamente com toda criação, para proclamar a
glória de Deus que repetidamente volta a se manifestar a seus olhos e ouvidos
nas obras do seu reinado.
Pe. João Bosco Vieira Leite