(Esd 9,5-9; Sl [Tb 13]; Lc 9,1-6)
25ª Semana do Tempo Comum.
“Toda a nossa vida
presente deve ser vivida no louvor a Deus, porque o louvor consistirá a alegria
sempiterna da vida futura; ninguém pode tornar-se idôneo da vida futura se não
se exercitar agora nesse louvor. Agora louvamos a Deus, mas a ele também
suplicamos. Nosso louvor compreende a alegria, a oração, o gemido. É que nos
foi prometido algo que ainda não possuímos; e, como é real o que prometeu, nos
alegremos pela esperança; mas, porque ainda não o possuímos, gememos pelo
desejo. É uma boa coisa perseverar nesse desejo, até que chegue o prometido;
então cessará o gemido e subsistirá unicamente o louvor” (Santo
Agostinho – Enarrationes in Psalmos (Sl 148,1) – Paulus).
Nós já havíamos comentado que além dos
salmos contido no saltério, temos outros salmos ou cantos de louvor espalhado
na Sagrada Escritura. Estamos quase no fim do Livro de Tobias. Ao final da
narrativa se revela aquele que Deus enviou para acompanhar e auxiliar Tobias em
sua aventura. Rafael faz um convite ao louvor por todos os benefícios
concedidos por Deus. É Tobit, pai de Tobias que eleva o seu cântico que ao
início tem um caráter penitencial, pois reconhece o tempo do exílio como provação,
mas reconhece Sua ação restauradora. “O desterro se torna ocasião para
manifestar o nome do Senhor a um povo pagão. Tentado a fechar-se e a tomar seu
Deus como monopólio ou privilégio, Israel é forçado a sair e a realizar seu
destino de mediador religioso” (Bíblia do Peregrino –
Paulus).
Pe. João Bosco Vieira Leite