Segunda, 04 de setembro de 2017

(1Ts 4,13-18; Sl 95[96]; Lc 4,16-30) 
22ª Semana do Tempo Comum.

Outro gênero de salmos é o de Ação de Graças. Tanto pela forma como elo conteúdo, a assim chamada ação de graças está relacionada, por um lado, com o hino e, por outro, com a lamentação. Distinguem-se salmos de ação de graças coletivos e salmos de ação de graças individuais. A primeira destas categorias está bem pouco representada no saltério (Sl 66,8-12; 67; 124; 129). O salmo 96 (vv. 1-5. 11-13) nos é dado como resposta a essa reflexão de Paulo aos Tessalonicenses a respeito do retorno de Cristo e do nosso destino último. Este salmo era parte do culto de adoração em um dos festivais anuais de Israel, provavelmente o que ocorria na época das colheitas, a Festa dos Tabernáculos. “Quando o salmo nos ordena a cantar ‘um cântico novo’, algumas pessoas pensam que o escritor está dizendo: ‘Eu acabei de escrever este novo salmo e gostaria que vocês cantassem comigo’. O que o salmista mais provavelmente está dizendo é que deveríamos compor nosso próprio cântico sobre algo novo que Deus fez em nossa vida. Quando Deus opera com poder, responde à oração, supre uma necessidade, dá-nos sabedoria em uma decisão ou cura um relacionamento, essa é a hora de cantar um novo cântico sobre a grandeza de Deus. Quando aprendemos algo novo e maravilhoso sobre a perfeição de caráter de Deus ou a profundidade de seu amor, essa é a oportunidade perfeita para declamarmos a outras pessoas a glória que é devida ao nome de Deus. Podemos usar uma ‘velha melodia’ para transmitir a verdade, mas devemos cantar sobre novas experiências com a fidelidade e majestade de Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).  


 Pe. João Bosco Vieira Leite