(1Ts 4,13-18; Sl 95[96]; Lc 4,16-30)
22ª Semana do Tempo Comum.
Outro gênero de salmos é o de Ação de
Graças. Tanto pela forma como elo conteúdo, a assim chamada ação de graças está
relacionada, por um lado, com o hino e, por outro, com a lamentação.
Distinguem-se salmos de ação de graças coletivos e salmos de ação de graças
individuais. A primeira destas categorias está bem pouco representada no
saltério (Sl 66,8-12; 67; 124; 129). O salmo 96 (vv. 1-5. 11-13) nos é dado
como resposta a essa reflexão de Paulo aos Tessalonicenses a respeito do
retorno de Cristo e do nosso destino último. Este salmo era parte do culto de
adoração em um dos festivais anuais de Israel, provavelmente o que ocorria na
época das colheitas, a Festa dos Tabernáculos. “Quando o salmo nos ordena a
cantar ‘um cântico novo’, algumas pessoas pensam que o escritor está dizendo:
‘Eu acabei de escrever este novo salmo e gostaria que vocês cantassem comigo’.
O que o salmista mais provavelmente está dizendo é que deveríamos compor nosso
próprio cântico sobre algo novo que Deus fez em nossa vida. Quando Deus opera
com poder, responde à oração, supre uma necessidade, dá-nos sabedoria em uma
decisão ou cura um relacionamento, essa é a hora de cantar um novo cântico
sobre a grandeza de Deus. Quando aprendemos algo novo e maravilhoso sobre a
perfeição de caráter de Deus ou a profundidade de seu amor, essa é a
oportunidade perfeita para declamarmos a outras pessoas a glória que é devida
ao nome de Deus. Podemos usar uma ‘velha melodia’ para transmitir a verdade,
mas devemos cantar sobre novas experiências com a fidelidade e majestade de
Deus” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos -
Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite