Sexta, 29 de setembro 2017

(Dn 7,9-10.13-14; Sl 137[138]; Jo 1,47-51) 
Santos Anjos Miguel, Gabriel e Rafael.

“Salmos, meus queridos salmos, pão cotidiano de minha esperança, voz de meu serviço e de meu amor a Deus, alcançai em meus lábios vossa plenitude! Queridos salmos, não envelheceis, sois a oração que não se desgasta. Assumis na fé toda a experiência humana. Se ocupais este lugar em minha vida, é porque a expressais perante Deus... Como a verdade, refrescai os lábios e o coração de quem os canta. Aceitai que os resuma em duas palavras das quais a segunda só pode ser dita em verdade depois da primeira: Amém. Aleluia!”  (Y. J. Congar in Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

Herdamos a fé bíblica nos anjos, esses servos e criaturas de Deus nas suas relações com a humanidade. O salmo 138 (vv. 1-5) os têm como aqueles que louvam a Deus, aos quais o salmista se soma. Temos um problema quanto a tradução do termo ‘anjo’ que se encontra na Bíblia de Jerusalém, mas em outras traduções vamos encontrar ‘deuses’. Na compreensão protestante os ‘deuses’ de outras nações não são nenhuma oposição ao verdadeiro Deus, assim “O Senhor não era apenas maior e mais poderosos que os deuses inimigos de Israel. Eles também eram maior que os reis humanos dessas nações e digno do louvor deles (v. 4). Davi orou para que Deus trouxesse o dia em que todos os governantes e líderes da terra cantariam a sabedoria e a glória do Senhor. Esse dia ainda não chegou, mas virá quando o maior descendente de Davi, o Rei Jesus, receber honra e louvor de toda criatura” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).  


  Pe. João Bosco Vieira Leite