(Dn 7,9-10.13-14; Sl 137[138]; Jo 1,47-51)
Santos Anjos Miguel, Gabriel e
Rafael.
“Salmos, meus
queridos salmos, pão cotidiano de minha esperança, voz de meu serviço e de meu
amor a Deus, alcançai em meus lábios vossa plenitude! Queridos salmos, não
envelheceis, sois a oração que não se desgasta. Assumis na fé toda a
experiência humana. Se ocupais este lugar em minha vida, é porque a expressais
perante Deus... Como a verdade, refrescai os lábios e o coração de quem os
canta. Aceitai que os resuma em duas palavras das quais a segunda só pode ser
dita em verdade depois da primeira: Amém. Aleluia!” (Y. J. Congar
in Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).
Herdamos a fé bíblica nos anjos, esses
servos e criaturas de Deus nas suas relações com a humanidade. O salmo 138 (vv.
1-5) os têm como aqueles que louvam a Deus, aos quais o salmista se soma. Temos
um problema quanto a tradução do termo ‘anjo’ que se encontra na Bíblia de
Jerusalém, mas em outras traduções vamos encontrar ‘deuses’. Na compreensão
protestante os ‘deuses’ de outras nações não são nenhuma oposição ao verdadeiro
Deus, assim “O Senhor não era apenas maior e mais poderosos que os
deuses inimigos de Israel. Eles também eram maior que os reis humanos dessas
nações e digno do louvor deles (v. 4). Davi orou para que Deus trouxesse o dia
em que todos os governantes e líderes da terra cantariam a sabedoria e a glória
do Senhor. Esse dia ainda não chegou, mas virá quando o maior descendente de
Davi, o Rei Jesus, receber honra e louvor de toda criatura” (Douglas
Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson
Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite