(1Tm 2,1-8; Sl 27[28]; Lc 7,1-10)
24ª Semana do Tempo Comum.
“Os salmos nasceram
de situações bastantes reais, em acontecimentos individuais e coletivos de todo
tipo, nos quais se alternam prosperidade e o desastre, a felicidade e o
sofrimento. Temos orações dos tempos da monarquia, do exílio, do pós-exílio, e
certamente também da época dos macabeus. É claro que as orações de súplica e de
louvor individuais são mais difíceis de atribuir a determinada época, porque a
maior parte dos problemas que lhes deram origem é de todos os tempos.
Entretanto, não se pode duvidar de que elas correspondem a uma situação
particular que ocorreu em um momento concreto, e não ao fato de alguém ter-se
dedicado a escrever sobre determinado tipo de estado da alma” (Hilar Raguer
– Para Compreender os Salmos – Loyola).
O salmo 28 (vv. 2.7-9) dá ênfase as
palavras de Paulo dirigidas a Timóteo, convidando-nos a oração. Os versículos
selecionados pela liturgia lhe retira parte do tom de lamento que originalmente
possui, um clamor por ajuda em uma situação desesperada. “Em sua
situação, é possível que você tenha de dizer essas palavras puramente pela fé
neste momento, pois não parece que Deus tenha intervindo para ajudá-lo. Mas
você pode saber com absoluta certeza que ele ouviu seu clamor e irá revelar-se
um escudo e uma fortaleza” (Douglas Connelly - Guia Fácil para
entender Salmos - Thomas Nelson Brasil).
Pe. João Bosco Vieira Leite