Segunda, 18 de setembro de 2017

(1Tm 2,1-8; Sl 27[28]; Lc 7,1-10) 
24ª Semana do Tempo Comum.

“Os salmos nasceram de situações bastantes reais, em acontecimentos individuais e coletivos de todo tipo, nos quais se alternam prosperidade e o desastre, a felicidade e o sofrimento. Temos orações dos tempos da monarquia, do exílio, do pós-exílio, e certamente também da época dos macabeus. É claro que as orações de súplica e de louvor individuais são mais difíceis de atribuir a determinada época, porque a maior parte dos problemas que lhes deram origem é de todos os tempos. Entretanto, não se pode duvidar de que elas correspondem a uma situação particular que ocorreu em um momento concreto, e não ao fato de alguém ter-se dedicado a escrever sobre determinado tipo de estado da alma” (Hilar Raguer – Para Compreender os Salmos – Loyola).

O salmo 28 (vv. 2.7-9) dá ênfase as palavras de Paulo dirigidas a Timóteo, convidando-nos a oração. Os versículos selecionados pela liturgia lhe retira parte do tom de lamento que originalmente possui, um clamor por ajuda em uma situação desesperada. “Em sua situação, é possível que você tenha de dizer essas palavras puramente pela fé neste momento, pois não parece que Deus tenha intervindo para ajudá-lo. Mas você pode saber com absoluta certeza que ele ouviu seu clamor e irá revelar-se um escudo e uma fortaleza” (Douglas Connelly - Guia Fácil para entender Salmos - Thomas Nelson Brasil). 


 Pe. João Bosco Vieira Leite