Quarta, 13 de setembro de 2017

(Cl 3,1-11; Sl 144[145]; Lc 6,20-26) 
23ª Semana do Tempo Comum.

O saltério na sua forma atual não é fruto do ato único de coleção nem foi compilado pelas mesmas mãos. Isso se conclui no próprio saltério. Traz ainda claros vestígios de uma evolução histórica. O saltério dividido em cinco livros representa o resultado final do longo processo de coleção, em que o último colecionador compilou o Saltério utilizando diversas coleções mais antigas.

Voltamos ao nosso salmo 145, acrescido de alguns versículos (6 e 7), onde se menciona a memória da história salvífica que é transmitida de geração a geração, permitindo assim ao orante a eterna presença da salvação divina. A isso ele responde a partir dos hinos e cantos já existentes e nestes insere o seu cântico de louvor. Quando rezamos comunitariamente expressamos o nosso louvor com textos já aprovados nos quais inserimos a nossa oração pessoal comungando das experiências dos que nos antecederam na fé. É como se eles nos emprestassem a ‘voz’ para dizer o indizível.  


 Pe. João Bosco Vieira Leite